DIGITALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO ACERVO
A digitalização e estruturação do acervo iniciou após inúmeras visitas de benchmarking a importantes Arquivos Históricos e Museus Nacionais, como o Museu Histórico Nacional e Museu Imperial, no Rio de Janeiro, Instituto Carl Hoepcke, em Florianópolis, e no Arquivo Histórico do Centro Universitário Barriga Verde (UNIBAVE), de Orleans, referência no estado em preservação de documentos históricos.
Para aprender técnicas específicas de manuseio de documentos históricos, a equipe da UNIFEBE passou por treinamento com o médico alergista e imunologista, doutor Phelipe dos Santos Souza, sobre a higienização e tratamento dos materiais, visto que a maioria dos documentos data do século XIX. As Bibliotecárias da UNIFEBE também participaram de uma consultoria de capacitação sobre a documentação e conservação preventiva de acervos históricos fotográficos.
Antes de digitalizar os itens que constam no arquivo, as imagens ficam armazenadas 24 horas em uma estufa para retirada da umidade. Com luvas de algodão, as fotografias são inseridas em uma mesa fotográfica com iluminação especial, que permite nitidez sem reflexo luminoso. O equipamento é composto por uma câmera fotográfica profissional, de última geração, conectada a um software que permite o tratamento das imagens. Todos os itens digitalizados recebem uma marca d’água que identifica a instituição mantenedora do acervo.
Depois de digitalizados, os documentos são acondicionados em suportes próprios e armazenados em mobiliário específicos. Todos os materiais recebem uma etiqueta de identificação com título da imagem digitalizada, número de guarda, número de exemplar e número de acervo.
