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21 de setembro de 2012

A conscientização no trânsito começa por você

Palestra com responsável pela Guarda Municipal de Trânsito, Adalberto Zen, marca Semana de Trânsito na UNIFEBE

“Nossos filhos são como água nas mãos em forma de concha. Uma hora escorrem por entre os dedos”. Essa é a frase de um pai, Gabriel F. Padilha, que perdeu a filha em um trágico acidente de trânsito. Ele escreveu um livro onde relata todo o amor que sentia e que por imprudência de um motorista alcoolizado pôs fim a vida de sua filha.
Relatos como esse são cada dia mais comuns. Pais que veem a ordem natural da vida ser invertida por imprudência e falta de respeito no trânsito. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) cerca de dois milhões de pessoas morrem por ano, vítimas da violência no trânsito. Dois fatores principais influenciam o crescimento da taxa de mortalidade no trânsito: comportamento e segurança dos usuários e o excesso de velocidade. Os jovens de 18 a 25 anos, são considerados o grupo mais vulnerável e de maior exposição ao risco de acidentes de trânsito.


“Conscientização no trânsito” esse foi o tema abordado na palestra promovida pelo Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE nesta quinta-feira, 20. Para obter mudanças de comportamento é preciso conscientizar e educar para o trânsito. A iniciativa é uma continuidade da Campanha UNIFEBE: Sinal Verde para a educação no trânsito, que teve início em junho deste ano.


A palestra desta quinta foi ministrada por Adalberto Zen, responsável pela Guarda Municipal de Trânsito, abordou a relação do trânsito com o jovem, que é vítima da imprudência associada com questões emocionais como autoafirmação, competitividade, exibicionismo, e também às necessidades emocionais e sociais de aceitação, valorização de poder que são vinculadas ao consumo de bebidas alcoólicas.


Zen ainda afirmou que muitas vezes falta o bom senso no trânsito que as diferenças individuais não são respeitadas. “Muitos conflitos no trânsito poderiam ser evitados se as pessoas utilizassem do bom senso em situações críticas. As pessoas acham que por terem um carro bom, podem fazer tudo. O carro se tornou um símbolo de status criando uma falsa sensação de poder. Egoísmo no trânsito é que gera a falta de bom senso”.


Segurança não é opcional


O palestrante também aproveitou a oportunidade para falar sobre dicas de segurança que começam desde a aquisição de um carro 0 km. Geralmente, as pessoas optam por veículos que traduzam o seu desejo de consumo, mas esquecem dos itens de segurança como freios ABS e Airbag. Outro detalhe salientado como dica de segurança é a utilização correta dos espelhos retrovisores. “Geralmente, as pessoas alinham o espelho retrovisor de forma errada, ou seja, que a parte traseira de seu próprio veículo fique aparecendo. Mas isso é errado, pois gera pontos cegos no trânsito. O correto é começar o alinhamento pela traseira do carro e ir abrindo o ângulo de visão até que a traseira desapareça da visualização”.


Um ponto fortemente ressaltado na palestra é o uso de cinto de segurança no banco traseiro. Segundo dados apresentados, apenas 10% das pessoas possuem o hábito de usar o cinto quando estão sentados na parte de trás. Sete entre cada 10 pessoas que sofreram acidentes, viajavam no banco traseiro sem cinto sofreram lesão medular. “Além de correr de graves ferimentos, a pessoa que não utiliza o cinto no banco traseiro pode até matar quem está sentado no banco da frente, mesmo que essa pessoa esteja usando cinto, pois o impacto na hora da batida é igual uma tonelada colidindo a 60 km/h. Na hora da colisão, o peso corpóreo aumenta de seis a oito vezes. A diferença entre utilizar ou não o cinto de segurança é a diferença entre viver e morrer”, esclarece Zen.
Adalberto Zen ainda reforçou sua apresentação mostrando dados de Brusque que comprovam a imprudência no trânsito e que contribuem para as estatísticas que tornam o trânsito brasileiro um dos mais perigosos. Na cidade, os motociclistas são o maior número de vítimas fatais. O palestrante ainda frisou que o capacete deve ser utilizado afivelado, pois só assim é possível evitar lesões graves em caso de colisão.


Dados da Secretaria de Saúde de Brusque informam que o gasto em 2010 com Internação Hospitalar decorrentes de acidentes de trânsito foi de R$875.375,96. No ano de 2011, esse valor aumentou em 1% sendo que a maioria dos gastos foi com procedimentos como: anestesias, fisioterapia, fraturas e TCE (Traumatismo Crânio Encefálico).


Em 2010 e 2011, os atendimentos de emergência do Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux (Azambuja), provenientes de acidente de trânsito, passaram de cinco mil, sendo 921 acidentados com automóveis e 3603 com motocicletas. Os atropelamentos registraram o número de 490.


Durante a apresentação foram mostrados vídeos que sensibilizaram a plateia sobre a importância do tema e suas consequências. O evento foi prestigiado por acadêmicos dos cursos de Direito, Administração e Pedagogia.

 

Texto: Elizandra Damasceno
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social

 

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