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22 de outubro de 2015

Apropriação publicitária provoca reflexão e imaginação no Museu de Azambuja

Em uma ação de apropriação publicitária, os acadêmicos da 4ª fase do curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE ocuparam o Museu Arquidiocesano Dom Joaquim, mais conhecido como Museu de Azambuja, no último domingo, 18 de outubro.

Com a ideia de que o museu nasce na imaginação de cada um, indo muito além das obras que são apresentadas fisicamente, os acadêmicos criaram seu próprio museu, dialogando com as tradicionais obras do local.

“A inspiração para essa ação de apropriação veio do conceito de Museu Imaginário de André Malraux. Cada grupo ocupou uma parte específica do Museu com peças publicitárias, incentivando o processo de reflexão e imaginação”, explica a professora de Semiótica, Silvia Teske.

O desafio envolveu as disciplinas de Semiótica e Criação e Direção de Arte, ministrada pelo professor Igor R. Pinheiro.

Trabalhos

No andar térreo, junto ao acervo de História Natural, as peças empalhadas em exposição ganharam elementos poéticos, alusivos aos contos de fadas, no trabalho desenvolvido pelos acadêmicos Daiane Samara Amorim, Diego Paschoal, Joana Rocha Araldi e Thais Duarte. O objetivo foi provocar o público a relacionar os objetivos do museu a histórias e fábulas.

“O sapo poderia ser o príncipe, a lebre empalhada fez referência ao filme Alice no País das Maravilhas e a coruja trazia a presença de Harry Potter. Este diálogo foi extremamente profícuo, pois durante a instalação foi possível perceber os olhares do público absorvidos nos encantamentos”, diz a professora.

No primeiro andar, acervo de Arte Sacra, o grupo formado pelos acadêmicos Aygle Danieski, Lucas Bueno Simão de Oliveira, Daniel Mafra, Taina Schwamberger e Thais Cristina Aires, distribuiu a história da Santa Bernardete em 15 peças gráficas.

“Aqui é perceptível que o envolvimento criado por tal ocupação cria um olhar diferenciado para o acervo, preparando os visitantes para entrar nas salas e exercer o poder de contemplação”, avalia Silvia.

No sótão, que traz o acervo de História da Imigração de Brusque e Santa Catarina, os acadêmicos Daniela Orsi, Douglas Tavares, Jennifer Bohn, Juliane Ferreira e Ruan Carlos de Souza, fizeram referência aos atuais imigrantes de Brusque. Baianos, paulistas, paranaenses e tantos outros foram lembrados com textos de testemunhos, completados por adesivos coloridos de sapatos de vários tipos, colados no chão.

“Essa ação propõe um repensar sobre o que forma uma cidade, que continua sendo construída dia a dia por milhares de culturas e pessoas. Com o título “Bem-vindos” o grupo reflete sobre o acolhimento necessário desse novo tipo de imigração que hoje se faz presente”.

Segundo a professora esse tipo de trabalho é, sem dúvida, o que faz sentido durante a vida acadêmica.

“É o momento em que a profissão se torna algo além da técnica, para gerar reflexão, empenho e possibilidades criativas. Acredito que tanto nós, professores, quanto os acadêmicos acabamos por vivenciar a motivação mais precisa do processo de ensino-aprendizagem”, conclui.

 

Texto: Suellen Pereira Rodrigues/ Fotos: Divulgação
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social
imprensa@unifebe.edu.br
47-3211-7223

 

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