
O que é uma Universidade Comunitária?


Muitas pessoas já ouviram falar em universidade comunitária. Mas o que de fato ela representa? Quais as diferenças entre uma universidade comunitária para uma universidade privada ou particular? Como funciona o sistema de mensalidades? Se você ficou curioso e quer saber as respostas, não deixe de ler esse artigo que a UNIFEBE preparou e fique por dentro do assunto.
Universidade Comunitária
As instituições comunitárias da educação superior são as que não tem finalidades lucrativas e reinvestem todos os resultados na própria atividade educacional.
As universidades comunitárias são mantidas pela sociedade civil e contribuem para o desenvolvimento do país através da oferta de educação de qualidade. Elas devem ser entendidas como fruto da aspiração de cidadãos que, perante a inexistência da oferta dos serviços básicos que a constituição lhes garante, se unem para poderem acessá-los.
As universidades comunitárias foram regulamentadas no Brasil em 2013, mas não surgiram esse ano. No estado de Santa Catarina, por exemplo, a maioria das instituições comunitárias surgiram na década de 70 e se constituíram a partir da necessidade de expandir o ensino superior ao interior do estado.
Foram as iniciativas das próprias comunidades que se organizaram e se mobilizaram para facilitar o acesso ao ensino superior em diferentes regiões, sendo a universidade comunitária, uma das responsáveis pelo desenvolvimento desse estado da região sul.
Como funciona?
Uma das principais dúvidas em relação a uma universidade comunitária é em relação às mensalidades. Apesar de haver cobrança sobre os cursos ofertados, o grande diferencial dessas instituições, é que elas não têm fins lucrativos, como dispõe a lei que regulamenta seu funcionamento.
Todos os recursos adquiridos via mensalidade ou outras fontes de arrecadação como convênios, são investidos na própria universidade. Elas não são instituições públicas e nem privadas, ou seja, não tem um proprietário.
De acordo com a lei, a universidade comunitária deve oferecer serviços gratuitos à população proporcionais aos recursos obtidos do poder público.
Além disso, também é dever das instituições comunitárias, implantar programas permanentes de extensão e ação comunitária voltados à formação e desenvolvimento dos alunos e ao desenvolvimento da sociedade como um todo.
Como ingressar em uma universidade comunitária?
Através de vestibular e processo seletivo próprios, o aluno consegue se ingressar em uma universidade comunitária. Apesar de haver obrigação no pagamento das mensalidades, a instituição comunitária oferece diversas bolsas de estudo e possibilidades de financiamento.
Outro diferencial de uma universidade comunitária é que o aluno graduado na instituição já possui um vínculo com a comunidade e tende a ter mais facilidade para entrar no mercado de trabalho. Esse contato desde o início do curso é fundamental para o desenvolvimento tanto do aluno quanto da comunidade.
Como a comunidade e o aluno são beneficiados?

Um dos diferenciais de uma universidade comunitária é a sua inserção nas comunidades regionais e o seu compromisso com a extensão. Além de divulgar o conhecimento científico pelo ensino e produzir novo conhecimento através da pesquisa, as universidades comunitárias dedicam um importante esforço para partilhar o conhecimento, a arte e a cultura com as comunidades.
A universidade não só ensina, mas também aprende e se reinventa nesse contexto. Mais de 430 mil pessoas no Brasil já foram beneficiadas em projetos de extensão, desenvolvidos em hospitais, centros de apoio psicossociais e clínicas.
As instituições comunitárias proporcionam mais de 400 grupos de pesquisa e revertem este número em estudos que melhoram e solucionam diversos problemas da sociedade.
Diante das diversas possibilidades que uma universidade comunitária oferece aos seus acadêmicos, o mercado de trabalho reconhece e aprova esse novo profissional.
Estudar em uma instituição comunitária é uma porta aberta para uma inserção mais rápida no concorrido mercado de trabalho.