Imagine ter a oportunidade de expor em um museu renomado de sua cidade, pelo período de um mês, obras produzidas por você na universidade. É isso que a parceria firmada entre o curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE e o Museu Arquidiocesano Dom Joaquim – o Museu de Azambuja – proporcionará aos acadêmicos da 4ª fase. O objetivo da ação é estimular a criatividade aliando criação, reconhecimento de espaços e bricolagens na propaganda.
O coordenador do curso, Rafael Luiz Zen, explica que a parceria foi firmada devido à importância do museu dentro do cenário cultural de Brusque.
O projeto foi dividido em duas partes: a primeira, com visitas guiadas sob a orientação da professora Silvia Teske; e a segunda, com intervenções ao museu nas disciplinas de Semiótica em Publicidade e Propaganda e Criação e Direção de Arte.
“Compreendemos que o Museu de Azambuja é um organismo vivo e ativo no município. Levar os alunos para estudar e compreender esse espaço é fundamental para darmos visibilidade e divulgação a esta ferramenta cultural", diz Zen.
Conheça o projeto
Usando como base a teoria semiótica americana de Charles Peirce, os acadêmicos visitaram o museu observando sua localização, entorno, fachada, arquitetura interna e organização geral das coleções.
Munidos de anotações e fotos para analisar o conteúdo imagético do acervo, a turma organizará uma exposição intitulada "Museu Takeover", que os desafia a uma ocupação do museu com peças de publicidade, tendo como referência o conceito de “Museu Imaginário” do artista André Malraux.
Para a acadêmica Thais Duarte, a visita fez que os alunos ficassem ainda mais empolgados com o projeto. "Fazer a visita após o horário de atendimento foi muito divertido. A parte dos objetos da imigração de Brusque é muito interessante. Sempre gostei do acervo de arte sacra – tem obras incríveis. A expectativa é que a gente consiga fazer uma ocupação que atraia a população para conhecer toda a história aqui retratada", espera.
Segundo a professora Silvia a primeira visita impactou a turma, especialmente, por ter sido realizada à noite. “Como muitos não conheciam o local, a primeira visita gerou um pouco de medo do ambiente, que é carregado de história, significações, ícones e indícios. Esse museu é o próprio espaço semiótico”, conta.
O acadêmico Daniel Mafra considera a iniciativa importante para sua formação acadêmica. "Como morador de Brusque, expor em um patrimônio desta importância é um feito marcante, pois poderemos usar nossa criação artística e estudos do curso aplicados a uma peça de museu", comentou.
Texto: Suellen Pereira Rodrigues/ Fotos:Lucas Bueno
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social
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