Pode pegar a pipoca! Inicia hoje, 22 de fevereiro, a temporada 2018 de exibições gratuitas do Cineclube Aura, promovido em parceria pelo curso de Publicidade e Propaganda da UNIFEBE e o Coletivo Hiato. Nas próximas quintas-feiras serão apresentadas quatro sessões de filmes autorais e nacionais.
Mediadas por Guilherme Müller, do Coletivo Hiato e pelo cineasta Ricardo Weschenfelder, professor da UNIFEBE, as sessões são realizadas no espaço Guilda Coworking, na rua Sete de Setembro, 483, no Santa Rita. As sessões são abertas ao público e acontecem gratuitamente às quintas-feiras, a partir das 20h.
Segundo o coordenador de Publicidade e Propaganda Rafael Zen, os filmes confrontam o “status quo” e o comportamento geral. Conforme ele, são filmes que vão de encontro ao pensamento puro, sem censura, anárquico e que polemizam um Brasil menos conformado com suas brasilidades fúteis.
— As obras mostram os autores por detrás de suas obras, que sacrificam sua parcela comercial e de sucesso no mercado audiovisual em nome de uma arte, tida preferencialmente, nos dias de hoje, como entretenimento para as horas vagas — afirma.
Programe-se
22 de fevereiro, às 20h
Era O Hotel Cambridge, Eliane Caffé (2016), Ficção
Sinopse: Refugiados recém-chegados ao Brasil dividem com um grupo de sem-tetos um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Os novos moradores do prédio têm que lidar com seus dramas pessoais e aprender a conviver com pessoas que, apesar de diferentes, enfrentam juntos a vida nas ruas.
1º de março, às 20h
Que Bom Te Ver Viva, Lúcia Murat (1989), Documentário
Sinopse: Murat, que foi torturada no período da Ditadura Militar, narra a vida de algumas mulheres brasileiras que pegaram em armas contra o regime militar. Há uma série de depoimentos de guerrilheiras e cenas do cotidiano dessas mulheres que recuperaram, cada uma à sua própria maneira, os vários sentidos de viver.
08 de março, às 20h
Amarelo Manga, Cláudio Assis (2003), Ficção
Sinopse: Recife serve de cenário para uma sucessão de curtas histórias: um açougueiro que, apesar de louvar sua mulher evangélica, mantém uma amante; a fascinação de um necrófilo pela dona de um bar; e um homossexual que sonha em conquistar o açougueiro.
15 de março, às 20h
Estamira, Marcos Prado (2006), Documentário
Sinopse: Trabalhando há cerca de duas décadas em um aterro sanitário, situado em Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, Estamira Gomes de Sousa é uma mulher de 63 anos que sofre de distúrbios mentais. Com seu discurso filosófico e poético, analisa questões de interesse global e fala com uma lucidez impressionante, permitindo que o espectador possa repensar os limites da loucura.
Onde?
Guilda Coworking, na rua Sete de Setembro, 483, no Santa Rita
Entrada gratuita
Informações: (47) 3211- 7000