notícias colégio
Notícias
17 de outubro de 2012

Acadêmica de Direito faz intercâmbio na Finlândia

Há dois meses no norte da Finlândia, Martha Gevaerd, acadêmica da sétima fase do curso de Direito do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE, realiza um intercâmbio na Universidade de Ulapland, Faculdade da Lapônia. Lá ela cursa disciplinas relacionadas ao direito internacional com destaque para as disciplinas de Comparative Environmental Law (direito ambiental comparativo), European Law (Direito europeu), Public International Law (direito internacional publico), Air and space Law (direito aéreo e espacial), Law of the sea (direito marítimo), European Administrative Law (direito europeu administrativo).


Martha escolheu Ulapland depois de realizar uma pesquisa criteriosa. A universidade oferece um tipo diferenciado de educação no qual o aluno assume a responsabilidade pelos seus estudos, pois não há aulas todos os dias o que possibilita que o acadêmico amplie seus conhecimentos em outras áreas também. No caso de Martha, ela almeja aprender outros idiomas, sendo que já fala inglês, espanhol e finlandês básico. “Na Finlândia, a única responsabilidade do professor é passar para o aluno a base da matéria, se o estudante em questão quiser saber mais ele tem que pesquisar por conta própria, podendo até fazer trabalhos extras, marcando horário para conversar com o professor. Aqui a atividade docente é uma das mais valorizadas, e de cada 10 pessoas interessadas em ser professor, somente duas são selecionadas”, conta ela.


A faculdade oferece cursos na área de Arte e Design, Direito, Educação, Ciências Sociais e idiomas. O ensino é gratuito e o aluno pode cursar várias disciplinas.

Documentação e custo de vida

Na época em que Martha se inscreveu a UNIFEBE não possuía um acordo bilateral com a Ulapland, então ela se inscreveu como “freemover/visiting” que é uma modalidade de estudo que permite estudar em outra faculdade sem que haja um acordo preestabelecido entre as instituições de ensino. Além dos documentos normais que são exigidos (carta de motivação, carta de recomendação, registro escolares, acordo de aprendizagem) em muitos casos deve se comprovar o conhecimento do inglês (um certificado do TOEFL ou CAE, ou em alguns casos uma carta de recomendação de um professor de inglês), já que para alunos estrangeiros as aulas são ministradas em Inglês.


A acadêmica disse que em relação ao custo de vida, tudo depende de onde o estudante mora, o quanto gasta no mercado e o quanto está disposto a economizar para se locomover na cidade. Como ainda está nas suas primeiras semanas, de um total de nove meses, ela teve que fazer alguns investimentos iniciais, como utensílios domésticos, roupas e outras despesas básicas (ela mora num apartamento estudantil, e o divide com uma estudante polonesa, mas cada uma tem seu próprio quarto privativo). Como a Universidade é gratuita, e os deslocamentos geralmente são a pé ou de bicicleta, Martha acredita que suas despesas mensais não ultrapassem a € 500,00 (quinhentos Euros) o que corresponde a R$ 1.350,00. Aliás, a própria Embaixada da Finlândia calcula o valor acima mensal, e exige a comprovação da capacidade financeira dos interessados em estudar no país, baseado nesse valor, se não provar, não ganhará o visto. Martha também adverte que não é fácil conseguir um emprego na Finlândia, a não ser que fale o idioma local.

Hospitalidade finlandesa


Martha afirma que os finlandeses são pessoas educadas e acolhedoras, quase todos falam inglês, até mesmo os mais velhos. E disse ainda que não existe preconceito cultural naquele país. Além disso, por ter uma vida estudantil e se tratando de uma cidade com muitos estudantes, a receptividade é bastante grande e arrumar amigos fica fácil.


A acadêmica ainda ressalta que está adorando Rovaniemi, não apenas por ser uma cidade relativamente pequena com 60 mil habitantes, mas que também fica mais fácil melhorar o seu finlandês e que está aprendendo a admirar a cultura local. Outro ponto destacado por Martha é em relação à segurança, pois de acordo com ela não existe insegurança e é possível andar de madrugada sozinho na rua sem correr risco algum. Outro destaque é a seriedade que os finlandeses dão às questões ambientais.


“Estou encantada com a experiência, porque estou aprendendo para a vida e para o mercado de trabalho, especialmente melhorando meus conhecimentos em outros idiomas, bem como meu entendimento cultural que é um ponto importante em um mundo globalizado. Eu recomendo a Ulapland para quem esteja interessado em fazer intercâmbio, mas deve-se estar atento para o inverno rigoroso, a temperatura em Rovaniemi, que fica no Círculo Polar Ártico, pode chegar a 40° C negativos. O investimento é alto, mas é uma experiência de vida enriquecedora, conhecer o mundo e compartilhar histórias com pessoas diferentes é fantástico e se aprende muito com isso, e se for bem aproveitada a oportunidade fará a diferença no futuro de qualquer jovem”, afirma Martha.

 

Texto: Elizandra Damasceno
Assessoria de Comunicação Social

 

Postagens relacionadas

Professora da UNIFEBE é nomeada para subcomissão da OAB

Professora da UNIFEBE é nomeada para subcomissão da OAB


09 de novembro de 2012
Seleção pelo Histórico Escolar tem nova opção de curso matutino
UNIFEBE

Seleção pelo Histórico Escolar tem nova opção de curso matutino


27 de novembro de 2014
UNIFEBE organiza concurso público de São João Batista

UNIFEBE organiza concurso público de São João Batista


14 de outubro de 2014
Skip to content