Mais 18 acadêmicos e egressos do curso de Direito da UNIFEBE foram aprovados no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizado no primeiro semestre de 2025. Com a aprovação, os estudantes e bacharéis em Direito estão legalmente aptos a advogar no país.
Ainda na 9.ª fase do curso, a acadêmica Ana Carolina Debatin desafiou-se a prestar as provas teórica e prática do exame. Logo na primeira tentativa, a aprovação legitimou o preparo que a estudante recebeu ao longo da graduação. “Com certeza, a UNIFEBE me auxiliou, e muito, nesse processo. O ensino de qualidade e a inclusão de questões antigas da OAB e de outros concursos nas provas da faculdade foram essenciais nesse processo de preparação. Além disso, os estágios que realizei por meio do Núcleo de Prática Jurídica contribuíram muito, principalmente na segunda etapa do exame, que é mais prática e requer que resolvamos uma peça profissional da área escolhida a partir de quatro questões simuladas da prática profissional”, revela a estudante. Ana destaca que 80% dos conteúdos que estudou para a prova foram uma revisão do que já havia aprendido em sala de aula. “É muito interessante saber que a gente está, de fato, tendo uma formação de qualidade e que nos prepara para uma prova de nível de dificuldade altíssimo”, complementa.
Mesmo que advogar não esteja nos planos da estudante Caroline Beatriz Testoni, da 10.ª fase do curso de Direito, a aprovação no exame da OAB representou um marco na sua formação acadêmica, pois ter o registro na OAB e atuar na prática jurídica é requisito para alguns concursos. “Vejo que, mesmo hoje, não querendo advogar, o melhor momento para conseguir a aprovação na prova era agora, quando ainda estamos na vida acadêmica e com acesso ao conteúdo da faculdade. Ainda assim, passar na Ordem é algo muito representativo para um estudante do curso de Direito. É o início de um novo ciclo, pois normalmente representa o fim da nossa jornada universitária”, comenta Caroline.
O Exame
O Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é aplicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a sua aprovação é um requisito legal para que os bacharéis em Direito possam advogar no país. Os estudantes podem inscrever-se para participar do concurso a partir da 9.ª fase do curso, desde que tenham concluído e sido aprovados em todos os componentes curriculares até então. A primeira etapa da prova é teórica, de múltipla escolha, sem nenhuma consulta. Já a segunda fase prevê um teste prático, a partir de uma peça jurídica (petição), envolvendo as mais diversas áreas do Direito, desde o tributário, constitucional, previdencidário, trabalhista, civil, penal e outras.
Para a coordenadora do curso de Direito da UNIFEBE, professora Anna Lúcia Mattoso, a prova prático-profissional enfatiza a importância de os estudantes realizarem estágios ao longo da graduação. “A aprovação dos nossos acadêmicos só corrobora a premissa do nosso curso, de instigá-los a vivenciar a futura profissão desde o início da graduação. Ter esse número expressivo de aprovações é gratificante, pois consolida o desenvolvimento das habilidades e competências na caminhada do curso, bem como a desenvoltura nos estágios obrigatórios e nos estágios opcionais, nos órgãos públicos, departamentos jurídicos das empresas e escritórios. Com certeza, esse é só o começo de futuras carreiras prósperas e de sucesso”, parabenizou a coordenadora.