Os acadêmicos de Introdução à Publicidade e Propaganda transformaram o campus Santa Terezinha do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE em sala de aula na noite de quinta-feira, 29 de maio. Os estudantes executaram dois trabalhos práticos em que tiveram de atuar, planejar e produzir peças e ações publicitárias.
Peça Publicitária
Divididos em quatro grupos, os alunos apresentaram uma encenação de anúncios publicitários de TV feita ao vivo em sala de aula. Segundo o professor Rafael Zen, os acadêmicos tiveram que perder a vergonha e contracenar em propagandas estilo Polishop, de comédia, para segmento infantil, política e outras.
“O propósito de fazê-los encenar uma propaganda de 30 segundos em sala de aula é estimulá-los a compreender o processo de fabricação de um comercial por inteiro. Isso estimula o raciocínio criativo, e também a organização do trabalho, fazendo que eles compreendam o conteúdo além da teoria”, afirma.
O acadêmico Lucas Antônio Rodrigues dos Santos avalia de forma positiva a encenação em sala de aula. “Na teoria tudo parece fácil. Só na hora de fazer de verdade é que testamos o valor do planejamento. Analisar tudo o que pode acontecer para desviar o resultado do plano inicial é um exercício importante para a profissão”, comenta.
Ações pelo campus
Outra turma de estudantes aplicou ações de marketing pelo campus. Divididos em quatro grupos, fizeram ação de marketing de guerrilha vendendo o curso Vida Ativa e a pós-graduação, além de flashmob e ação viral sobre o próprio curso de PP.
Na ação de guerrilha sobre o Vida Ativa, curso de extensão voltado à terceira idade, tiveram que levar em consideração conceitos como público-alvo primário e secundário, apelo publicitário e redação persuasiva. Nela, os acadêmicos criaram uma instalação no corredor que liga os blocos C e D, aplicando a estética de aplicativos e sites como o WhatsApp, Twitter e Instagram para o público-alvo determinado: alunos da graduação que levariam a mensagem a seus pais e avós.
Para a acadêmica Aygle Danielski da Silva o trabalho foi interessante porque as pessoas não percebem o meio no qual elas interagem. “O trabalho fez a gente pensar em como atingir o público de forma inusitada. Nosso foco principal foi bolar uma ação que fizesse as pessoas pararem para perceber o mundo ao redor delas”, afirma a acadêmica Aygle Danielski da Silva.
Já seu colega de turma, Valter Luan Tambosi, discorda quando o assunto é surpreender o consumidor. Para ele, ações inusitadas ainda são pouco exploradas na cidade de Brusque. “Ações de guerrilha ainda são novidade por aqui. Ainda mais quando o objetivo, como o nosso, é trabalhar uma marca aliada a um apelo de humor. Acredito que o trabalho tenha nos desafiado nesse sentido: trabalhar em grupo para conseguir criar uma ideia que fizesse sentido e ainda fosse engraçada para o público”, complementa.
Na guerrilha sobre pós-graduação, alunas criaram uma ação interativa, envolvendo balões de gás. Com uma longa corda que dizia “PUXE”, o público curioso baixava o balão flutuante para ler “PÓS-GRADUAÇÃO UNIFEBE: SUA CARREIRA NAS ALTURAS”. Os balões puderam ser vistos nos blocos B, C, D e no Átrio do Bloco A.
O acadêmico da primeira fase de Engenharia Civil, Julio César Guerreiro, aprovou a ação com balões. “Achei interessante. Desperta muito a curiosidade. A forma que a mensagem foi passada foi muito legal, pois criou uma reação em mim. Quando vi o balão no alto, com a placa escrito PUXE, imediatamente quis puxar para ver do que se tratava”, afirma.
Também no Átrio, um terceiro grupo encarou a plateia com voz e violão. Em ação de flashmob (um acontecimento rápido com finalidade de vender um conceito), parodiaram o hit do sertanejo universitário “Não sei mais o que fazer” de João Márcio e Fabiano. Alunos que estavam de passagem pelo local tiveram sua atenção atraída pelo refrão que dizia “Aaaah, Publicidade e Propaganda – na UNIFEBE!”.
O último grupo da noite apresentou um vídeo destinado ao YouTube que parodia o hit “Beijinho no ombro” de Valeska Popozuda. Na sátira “Beijinho no galo” (que resgata o mascote da profissão, o galo), os proponentes aparecem dançando e cantando ao som do funk, destacando clichês do cotidiano publicitário como “Beijinho no galo – mudar a arte passa longe”, “no Photoshop não dá pra reconhecer, tá mudando a cara, tá querendo aparecer” e “Publicidade é pra quem tem disposição”.
Confira a paródia: http://www.youtube.com/watch?v=IxgAvrg4-Bk
Texto: Suellen Pereira Rodrigues
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social
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