Os acadêmicos da segunda fase do Curso de Fisioterapia da UNIFEBE vivenciaram, na segunda-feira (17), uma das experiências mais importantes dos primeiros momentos do curso: a Physio Science. Por meio de trabalhos escritos e experimentos, a atividade estabelece uma conexão entre as ciências básicas e a prática clínica da fisioterapia.
A turma foi dividida em grupos de cinco componentes. Temas como circulação, respiração, tensão superficial, osmose/difusão, Lei de Pascal, Lei de Boyle, entre outros, foram sorteados para cada grupo. “A partir desse momento, os grupos realizaram um trabalho escrito e apresentaram um experimento sobre o assunto, correlacionando-o com o fenômeno do experimento, com o corpo humano e a biofísica”, explica a professora Tatiana de Assis Girardi.
A avaliação foi feita por um trio: a própria professora Tatiana; a coordenadora do curso, professora Leilane Marcos; e o responsável pelo laboratório Orla, Halan Patrick Reginatto. Os grupos com as melhores notas receberam troféus simbólicos de primeiro, segundo e terceiro lugares.
“O principal objetivo da atividade Physio Science é permitir que os estudantes de Fisioterapia compreendam e correlacionem os princípios da Biofísica com o funcionamento do corpo humano e a prática clínica”, complementa a professora Leilane Marcos.
Portanto, é fundamental que estudantes em fases iniciais realizem uma atividade como a Physio Science. Ela é idealizada para solidificar o conhecimento teórico sobre conceitos de biofísica e para aplicar e correlacionar os fenômenos observados em experimentos simples aos sistemas biológicos complexos do corpo humano.
“A importância da atividade também está no estímulo ao raciocínio científico e crítico ao planejar, executar e analisar os resultados dos experimentos. Os acadêmicos também podem melhorar a capacidade de comunicação ao precisarem explicar de forma clara e didática a correlação entre fenômenos físicos e a fisiologia humana”, destaca a professora Tatiana.
Os resultados superaram as expectativas da acadêmica Maria Eduarda Sedrez. Seu grupo realizou um experimento com uma cama de pregos e conquistou o primeiro lugar. “Mostramos que, quando aumentamos a área de contato, a pressão se divide igualmente, por isso nenhum prego machuca. Na fisioterapia acontece algo parecido quando usamos palmilhas, superfícies de equilíbrio ou equipamentos que ajudam a apoiar o peso. Eles servem justamente para distribuir melhor a força e deixar tudo mais confortável e seguro.”
“O que mais me marcou, sem dúvidas, foi a interação com a minha equipe. Todas foram muito parceiras desde as pesquisas até o dia da apresentação. Elas sempre se ajudavam, tiravam as dúvidas umas das outras e pensavam em exemplos legais para mostrar que, sim, a cama de pregos se relaciona muito com a fisioterapia”, completa.