A campanha da UNIFEBE “Aqueça o Inverno de Alguém” arrecadou e distribuiu mais de 70 mantas e edredons nas cidades de Brusque e Major Gercino. Os beneficiados da edição foram os internos do Lar Menino Deus, no bairro Primeiro de Maio, em Brusque e os integrantes da comunidade indígena Tekoá vy’a mbyá-guarani, do Vale do Rio Tijucas.
A iniciativa mobilizou desde estudantes, colaboradores, professores e comunidade geral. Ela foi desenvolvida pela Extensão da instituição, em parceria com a Liga Acadêmica de Anatomia e com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) UNIFEBE. Do total, mais de 40 itens foram encaminhados para Major Gercino, enquanto 30 foram destinados para a entidade de Brusque.
Com a chegada dos meses mais frios do ano, a demanda por mais doações aumenta e a campanha terá continuidade para atender mais entidades locais. As doações podem ser feitas na UNIFEBE, rua Vendelino Maffezzolli, 333, bairro Santa Terezinha.
Os valores estimulados com a ação são destacados pela pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, professora Edinéia Pereira da Silva. De acordo com ela, a solidariedade e conscientização estão entre os focos da campanha. “Atitudes de respeito com a comunidade são parte da formação dos acadêmicos. A UNIFEBE preza por essa aproximação e contribuição para a melhoria social”, descreve.
Efeitos na comunidade
O acadêmico e presidente da LAACA UNIFEBE, Ryan Lucas Bossa, acompanhou a entrega de itens na entidade brusquense e destacou o envolvimento de estudantes com a causa. “As ações sociais realizadas em parceria com a instituição são de grande importância e relevância para a comunidade. Com elas podemos arrecadar itens necessários para melhorar a qualidade de vida de pessoas que necessitam de ajuda, auxiliar na comunidade local é uma forma de reconhecer e ajudar quem precisa”.
As doações também devem tornar os períodos de baixas temperaturas menos difíceis para os integrantes da comunidade Tekoá vy’a mbyá-guarani. Em abril, eles foram beneficiados com a prestação de testes médicos e conversas educativas.
A comunidade existe na cidade desde 2007, quando a área onde foi instalada a aldeia foi comprada com os recursos de uma indenização. Antes disso, o grupo vivia na região do Morro dos Cavalos, em Palhoça, e parte dos moradores saiu do local por causa da duplicação da BR-101. Hoje, cerca de 160 pessoas residem na Tekoá V’ya.