Colégio UNIFEBE promove desafio de Ponte de Macarrão

Estruturas desenvolvidas suportaram de quatro a 20 quilos.

As turmas A e B do 9º ano do Colégio UNIFEBE foram desafiadas a projetar e montar pontes feita de macarrão, como parte da disciplina de Educação Maker. A atividade contou com a participação de 12 pontes, que suportaram de quatro a 20 quilos de carga. Elas deveriam superar um vão livre de 20 centímetros e suportar, pelo menos, 2 quilos por 10 segundos antes de romper.

As estruturas precisaram atender regras prévias para o desafio, tais como: a ponte não possuir partes móveis ou encaixáveis e usar como ligação massa do tipo espaguete, número 7, colas epoxi do tipo massa ou cola quente. Ao todo, as estruturas não poderiam ter peso superior a 600 gramas e largura superior aos cinco centímetros.

O professor Heitor Paloschi classifica a experiência vivida com a turma de gratificante. Destaca o exercício de curiosidade artístico-científica, construção colaborativa, pensamento complexo e invenção criativa trabalhados na atividade e o desempenho atingido pelos estudantes.
“Foi de extrema importância nas aulas de Educação Maker, pois no momento em que a atividade foi proposta aos alunos, eles ficaram desacreditados que as pontes feitas de macarrão suportariam algum peso. Dessa forma, foram instigados a pesquisarem formas e estratégias para construírem as pontes”, relata. “Os alunos desenvolveram autonomia no processo de construção, bem como seguiram regras preestabelecidas”.

Na avaliação do diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow, a atividade conseguiu reunir diferentes habilidades que são trabalhadas pelos estudantes na sua rotina no colégio. Segundo ele, o formato colaborou para o envolvimento e interesse dos jovens.
“Uma forma de estimular os estudantes na aplicação dos conhecimentos adquiridos nas atividades Maker e em outras disciplinas por meio de um desafio. Foi bom perceber que eles se engajaram bastante com a competição por qual ponte suportaria a maior carga, mas é uma forma de trabalhar os conteúdos com base no desafio”, descreve.

Persistência
Entre os projetos de destaque, o desenvolvido por Gabriela Elis Matos Schimitt e Camila Dalsasso Diegoli foi o que suportou a maior carga de peso. Apesar de não conhecer muito sobre os testes de resistência com o material, Gabriela afirma que a equipe ficou animada com o resultado do trabalho.

Além dos desafios para a produção, como a conservação do material e estrutura ou a necessidade de estudar sobre as estruturas de pontes são indicados pela estudante como parte do processo que levou ao resultado.

“Acho que aprendemos bastante, principalmente pelo fato de construí-la mais de uma vez, então a gente foi aprendendo o que dava certo e o que dava errado e a função de cada pilar e bases”, descreve a estudante.