Acadêmicos e professores do curso de Engenharia Civil movimentaram o Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE) durante o último mês. Neste período foi realizado o “Bol-Construction”, que encerrou na quarta-feira, 8 de maio.
O concurso, que também é promovido pelo Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon), desafiou os alunos a construir uma esfera (bola) de concreto, com materiais e dimensões pré-estabelecidos e capazes de desenvolver uma trajetória retilínea.
O objetivo foi testar a habilidade dos estudantes no desenvolvimento de métodos construtivos e na produção de concretos homogêneos com parâmetros de resistência otimizados.
Ao todo, cerca de 200 acadêmicos, divididos em 27 equipes participaram da atividade, que contou com a colaboração dos alunos do Colégio Universitário de Brusque. A avaliação foi realizada em etapas, sendo que as mais importantes foram a de rolagem e de rompimento da bola.
Na primeira, foi analisada a linearidade do material e se foi feito dentro das medidas exigidas, bem como, se após o lançamento, percorreu a pista de testes e passou pela goleira. Na segunda, submetida sob pressão, foi verificado o quanto a bola resistia.
O coordenador do curso, Jaison Homero de Oliveira Knoblauch, destaca que o “Bol-Construction” é um desafio que coloca à prova os conhecimentos adquiridos no curso de Engenharia Civil. Ele afirma que projetos como esse evidenciam o nome da UNIFEBE e reafirmam o papel social que se tem em formar cidadãos competentes e comprometidos com a sociedade.
— A proposta é inovadora e foi um sucesso. Superamos as expectativas e percebemos o grande envolvimento dos alunos, que entusiasmados, colocaram em prática o conteúdo adquirido em sala de aula. Certamente, o conhecimento está se impregnando na mente deles, que assimilaram competências e conseguirão resolver os problemas profissionais do dia a dia. É mais um exemplo de que projetos feitos com amor dão certo — salienta.
Troca de experiências
O acadêmico Rodrigo da Cruz, da 9ª fase, ressalta que o trabalho foi desafiador e agregou bastante conhecimento, além de promover a troca de experiências.
— Convivemos com pessoas diferentes e fomos em busca de descobrir qual molde iríamos utilizar para fazer uma bola resistente, que não poderia passar de nove quilos. Depois do concreto lançado no molde de isopor, precisamos esperar curar, desenformar e dar o acabamento para que ficasse perfeito e atingisse o objetivo — conta.
Ana Maria de Mello, da 9ª fase, enfatiza que após muita pesquisa e o olhar diferenciado dos professores e colegas conseguiu-se confeccionar uma bola que tivesse as características necessárias. Daiana Maiara Daltroso, da 5ª fase, também ressalta que a atividade foi interessante e experimentaram na prática como é a vida de um engenheiro.
Cecília Knihs Mafra e Martina Imianosky, alunas do Terceirão do Colégio Universitário, comentam que colaborar com a atividade e aprender sobre atividades específicas de Engenharia Civil foi importante para suas formações.
— Aprendemos muito e foi empolgante essa oportunidade de experienciar essa parte prática de um curso superior — afirma Cecília.