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20 de novembro de 2009

Espetáculo do Coro da Unifebe retrata cotidiano sertanejo

Simplicidade e rebuscamento se fundiram nas roupas claras e notas cantadas em linguajar característico do sertão, intercalado a um espanhol carregado de influências e na representação de figuras simbólicas do trovadorismo. Estes foram alguns dos elementos apresentados no espetáculo do Coro da Unifebe – Centro Universitário de Brusque, na noite da última quinta-feira, 19 de novembro, no Anfiteatro da Unifebe (Centro). O espetáculo "Trovadores e cavaleiros no Sertão" retratou o jeito de viver e o cotidiano do sertanejo, resgatando laços com a herança cultural medieval.

Acadêmicos, convidados e administração superior da Instituição prestigiaram o grupo, que interpretou um repertório diversificado, mesclando canções da renascença espanhola às músicas do baiano Elomar Cancioneiro. Elomar é um dos grandes destaques da Música Brasileira por encarnar o espírito da tradição nordestina aliada justamente à tradição renascentista ibérica. Em 1980, ele foi o terceiro colocado no festival MPB promovido pela Rede Globo.

De acordo com o regente do Coro, Sérgio Westrupp, a concepção artística do show foi pensada de modo a proporcionar ao público a contemplação de duas épocas distantes entre si cronologicamente, mas muito próximas de fato. Painéis com releituras feitas pelos próprios integrantes do coro, baseadas em músicas e gravuras de cordel, e na obra de Gil Vicente e Guimarães Rosa, auxiliaram a compor o cenário característico do sertão.

Em contato com o compositor Elomar, Westrupp perguntou ao artista como se estruturou a idéia formal de sua música. Ele destacou a importância da tradição clássica transmitida e sintetizada pela renascença e respondeu que sua obra é fruto da herança natal do interior da Bahia, onde manteve contato com vários trovadores e menestréis do repente baiano. Além disso, em Salvador, Elomar conheceu a música clássica de quem é grande apreciador e também estudou violão clássico.

"Valeu todo o esforço, acompanhei de perto todo o trabalho do grupo durante este ano, pois minha sobrinha canta e mora comigo. E o resultado foi maravilhoso, não precisa de palavras, a apresentação falou por si só", destacou Áurea Maciel.

Já o acadêmico de Pedagogia, Júnior César Mota, destacou que o Coro é muito importante para a Unifebe e para a cidade, por levar o nome da Instituição por onde passa, além de fomentar arte e cultura e envolver alunos e comunidade.

A preparadora vocal do Coro, Franciane da Silva, revelou que desde que iniciou o trabalho com o grupo, em 2008, sempre admirou a proposta. E neste ano, ela ingressou como coralista. "O diferencial deste coro é que aqui não se canta por cantar, existe sempre uma pesquisa por trás do repertório. As pessoas cantam conscientes do que estão comunicando", explicou.

"O coro não tem fronteiras, ele representa a Unifebe por todos os lugares que passa e também nos possibilita transitar entre o popular e o erudito e conhecer as mais diversas culturas", afirmou Luciana Gorges, coralista e acadêmica de Logística.

Fotos: http://www.unifebe.edu.br/galerias/galeria.php?id=612

Publicado por: Assessoria de Comunicação Social
Texto: Natália Uriarte Vieira

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