As técnicas e ferramentas usadas na pesquisa de remuneração profissional estiveram no debate entre acadêmicos da 7ª fase do curso de Psicologia da UNIFEBE e um empresário e consultor, especializado no tema. A atividade, focada no processo de execução e análise do tema, fez parte do componente curricular de Psicologia e Processos de Gestão II e contou com atividades presenciais e virtuais.
Para a programação, o proprietário da Tempo & Trabalho e consultor, Édiomar Bertoldi, o Édio, foi convidado. O empresário já foi responsável por diversas pesquisas salariais desenvolvidas na região e salienta os efeitos de reflexões sobre o tema na vida e carreira dos profissionais envolvidos.
“Os profissionais da área de Psicologia devem se apropriar desta temática não só para atuar na área organizacional, mas também em outras áreas de atuação tendo como compreensão que as pessoas são seres integrais e que têm seus comportamentos e escolhas impactadas diariamente pelas questões financeiras”, indica.
Segundo a professora Suelen Frainer, a participação possibilitou uma compreensão profunda sobre as pesquisas salariais na psicologia organizações. Ela classifica as pesquisas do tipo como cruciais, por fornecer dados sobre tendências de mercado, além das expectativas dos profissionais. O fato, indica a professora, tem impacto direto em aspectos como a motivação e retenção de talentos.
“Esse conhecimento nos capacita a orientar sobre práticas de remuneração justas e competitivas, essenciais para o desenvolvimento de uma cultura organizacional saudável e eficaz”, descreve.
Oportunidade
Para a coordenadora do curso de Psicologia, professora Andrea Martins, a consultoria em processos de gestão é uma das áreas de atuação dos profissionais da Psicologia que buscam trabalhar no ambiente organizacional que tem crescido em demanda por profissionais. Segundo ela, a psicologia organizacional é um campo de atuação que possibilita a atuação tanto nos processos administrativos de uma empresa quanto de entidades sem fins lucrativos, como ONGs, hospitais e instituições públicas.
De acordo com a coordenadora, a atuação dos profissionais e a aproximação dos acadêmicos oferece uma oportunidade aos acadêmicos. “É de suma importância o contato com esses profissionais que estão atuando com esse contexto, principalmente no que se envolve o tema remuneração. Muitas vezes é um tema que não tem uma participação do profissional de psicologia, mas que acaba tendo um perfil comportamental e há a necessidade desses profissionais se inserirem no planejamento dos programas de cargos e salários nas empresas”, indica.
Emilene Dell Agnolo Tamanini Barni, da 7ª fase de Psicologia, afirma que as experiências proporcionadas pela palestra são importantes e reforçam a atuação de um psicólogo organizacional. “Além de apresentar a prática do conteúdo abordado em sala de aula chama a atenção dos acadêmicos para a importância do papel do psicólogo organizacional como um agente de mudança nos ambientes de trabalho, já que moramos em uma região empresarial muito forte e que enfrenta dificuldades de mão de obra”, avalia.
