Para ela, a criação do grupo deve auxiliar no desenvolvimento das habilidades dos participantes. Anah destaca os talentos internos da instituição e afirma que a experiência da apresentação foi nova pelo ambiente que ocorreu e o vínculo com o espaço e público. “Nunca tinha me apresentado assim, no meio de um pátio, com um monte de gente que eu conheço, é diferente”, descreve.
Um tradicional casamento caipira foi realizado no átrio do Bloco A do Centro Universitário UNIFEBE. O chamado Intervalo Cultural foi a estreia do Grupo Teatral da UNIFEBE, composto por dez acadêmicos da instituição e dois participantes da comunidade.
A estreia também foi o reencontro da acadêmica de Publicidade e Propaganda, Anah Ribeiro com o teatro. Ela já havia frequentado aulas focadas na arte, durante um ano e, quando viu o chamado para formação do grupo, não deixou a oportunidade passar.
A atuação do grupo, conforme a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da UNIFEBE, professora Edinéia Pereira da Silva, é mais uma mostra da atuação da instituição na valorização da cultural da região. O projeto de extensão foi uma forma de incentivo financeiro. “Além de fomentarmos a cultura regional, o Grupo de Teatro disponibiliza bolsas de estudo para nossos acadêmicos”, afirma.
Os ensaios do grupo, criado por edital, ocorrem às quintas, após o período das aulas. Entre os integrantes estão participantes que já haviam tido contato com o teatro e, outros, que fazem suas primeiras cenas, sob a coordenação do professor Emiliano Daniel de Souza.
“Claro que os dias são longos, mas a energia deles, o vigor deles, a vontade de fazer teatro supera tudo isso. São pessoas ávidas por fazer teatro e atividades culturais e aceitam bem as propostas que são colocadas durante os ensaios, porque o teatro é algo de experimentação e precisamos provar muita coisa, experimentar e eles têm sido muito generosos”, relata o professor.
Novos ensaios
A prática do teatro, segundo ele, vai além do entretenimento e traz benefícios na formação dos participantes. O professor acredita que a experiência de uma apresentação, nos moldes da que ocorreu no Bloco A, auxilia na expansão de habilidades que são úteis no dia a dia, como o controle da projeção vocal, expressão corporal e de movimentos.
“Tudo isso os alunos vão levar para suas carreiras, como profissionais. Todos nós, em algum momento, teremos que nos comunicar em grupo, em uma reunião e tudo isso corrobora”, projeta.
Para os próximos ensaios, o foco estará em uma apresentação que tem como foco os 50 anos da UNIFEBE. A exibição deve ocorrer com a participação do Coro da UNIFEBE. “Será um momento de bastante efusão, alegria, em que os acadêmicos vão poder mostrar seus talentos diante da comunidade acadêmica e cidade”, afirma.
