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21 de agosto de 2023
por: Olga Luisa dos Santos
Olga Luisa dos Santos

Intervenções realizadas por acadêmicos de Medicina da UNIFEBE visam melhorar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde de Brusque

Ações foram desenvolvidas em doze unidades do município.

Em cada Unidade Básica de Saúde de Brusque, um grupo de estudantes da 1ª fase do curso de Medicina da UNIFEBE vivencia a realidade profissional. Foi por meio da interação com outros profissionais da saúde e do contato com a comunidade, que iniciou a Curricularização da Extensão do curso, que visa, sobretudo, promover ações em saúde e fortalecer a Atenção Primária na região.

As atividades são supervisionadas pela professora Juliana Chaves Costa Pinotti, nas aulas do Componente Curricular de Interação em Saúde na Comunidade – IESC.  No IESC, um dos temas trabalhados com os estudantes da 1ª fase é o processo de trabalho do agente comunitário de saúde e seu papel na integração da população com o Sistema Único de Saúde (SUS).

Atuando em doze UBSs, os grupos de acadêmicos integram as equipes de Saúde da Família e são orientados por preceptores, enfermeiros das próprias Unidades Básicas.  A partir das demandas percebidas e debatidas com os profissionais, os temas são definidos pelos grupos, que participam das aulas de Reflexão de Interação em Saúde na Comunidade e iniciam a elaboração de um projeto de intervenção.

“Nesse primeiro semestre, realizamos quinze encontros na UBS e quinze encontros nas aulas de Reflexão IESC, com objetivo de observar a realidade daquela comunidade, levantar os problemas identificados, estudar e refletir sobre suas causas, teorizar e, posteriormente, construir com a equipe de saúde, comunidade e professores, uma solução para o problema”, explica a professora.

Com o intuito de capacitar as equipes para aprimorar o processo de acolhimento da população, o grupo do acadêmico, Guilherme José Rosa, desenvolveu na Unidade Básica de Saúde do bairro Volta Grande o projeto de Educação Permanente com os Agentes Comunitários de Saúde. “O acolhimento diz muito sobre como o restante do atendimento será realizado e ele reflete em todos os demais níveis. Como principal intervenção nós realizamos um treinamento com as agentes de saúde, apresentamos relatos de casos, debatemos assuntos como a PNH – Política Nacional de Humanização, a rede “Humaniza SUS“, e elaboramos um material informativo sobre como é o acolhimento ideal em uma UBS”, elucida Guilherme.

Os projetos

O tema acolhimento também foi case de outros projetos. Dentre os trabalhos aplicados pelos estudantes estão ainda os de melhoria para os processos cadastrais dos pacientes e do reconhecimento territorial dos espaços em que a UBS atende.

“Após as ações, avaliamos os benefícios delas no ambiente de trabalho e para comunidade, uma vez que algumas intervenções possibilitaram a melhoria do vínculo entre comunidade e UBS, atualização cadastral e de indicadores de saúde, além do reconhecimento da equipe de Agentes Comunitário de Saúde e os demais profissionais de saúde”, destaca a professora.

Para o acadêmico, Guilherme José Rosa, a Curricularização da Extensão é de grande relevância para a formação médica. “Ela possibilita que tenhamos contato com a comunidade e com a produção científica desde o primeiro semestre, tudo isso, desenvolvendo e estimulando nosso senso crítico como profissionais e cidadãos, que identificam problemáticas reais e se propõem a buscar soluções”, enfatiza Guilherme.

A enfermeira e preceptora da Unidade Básica de Saúde do bairro Emma 2, Ana Paula Fugazza Bernardes, considera os projetos de intervenção uma forma de os alunos entenderem seu protagonismo nas melhorias no Sistema Único de Saúde. “Logo na primeira semana de curso os acadêmicos são inseridos nas Unidades Básicas de Saúde e ali vão conhecendo a realidade. O tema na primeira fase está muito ligado ao território, a visita domiciliar e funções do agente de saúde. Então, com o preceptor, elencamos projetos prioritários e de possível aplicação. É bonito ver a dedicação e o sentimento de pertencimento que eles têm com seus projetos e vemos o quão gratificante foi para a comunidade e para o aprendizado de todos”, salienta Ana.

Curricularização da Extensão

Realizada semestralmente com os acadêmicos dos cursos de Graduação, a Curricularização da Extensão prevê a realização de projetos, programas, oficinas, eventos e até prestações de serviços à comunidade, por meio da articulação do ensino, pesquisa e extensão de modo interdisciplinar.

Amparados por professores de diversas disciplinas, em conjunto com as vivências e problemáticas reais da sociedade, a Curricularização da Extensão visa proporcionar essa troca entre universidade, empresas, poder público e população em geral.

“Na Medicina, essas intervenções ficam ainda mais evidentes quando refletem nos serviços e atendimentos prestados à população. É esse integrar comunidade e universidade que transforma o aprendizado em iniciativas em prol da sociedade”, conclui o pró-reitor de Graduação, professor Sidnei Gripa.

Confira as fotos dos projetos desenvolvidos pelos acadêmicos da UNIFEBE nas Unidades Básicas de Saúde de Brusque:

Fale Conosco / Assessoria de Comunicação Social:

comunicacao.assessor@unifebe.edu.br / 47 3211-7223

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