A acadêmica de Medicina da UNIFEBE, Carolina Santos Bianchi, representou a instituição em Ioannina, na Grécia. No evento internacional promovido pela International Federation of Medical Students Association (IFMSA), a pesquisa apresentada pela estudante e desenvolvida em parceria com alunos de outros cursos de Medicina do Brasil, foi premiada em 2.º lugar como melhor trabalho científico apresentado.
O material, que conta com o envolvimento de instituições do Amazonas, Paraná, São Paulo e Goiânia, analisa outros estudos sobre os venenos conhecidos de cobras, comparando-os ao da cobra coral e ao efeito tóxico que ele causa ao cérebro humano. De acordo com a acadêmica da UNIFEBE, a pesquisa em parceria com outras universidades é resultado da integração proporcionada pela Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina – IFMSA Brasil, da qual a UNIFEBE faz parte.
Membro do comitê da IFMSA Brasil UNIFEBE, Carolina é também diretora nacional de intercâmbio de pesquisa na organização, que congrega mais de 200 escolas médicas de todo o país. “Um dos eixos de atuação da IFMSA é no campo da pesquisa e extensão. Nesse sentido, anualmente, estudantes do mundo todo se reúnem em um evento científico para discutir temas relevantes relacionados à saúde e à educação médica e para apresentar uma série de pesquisas desenvolvidas”, salienta Carolina.
No evento, cada federação apresenta suas pesquisas, que são avaliadas por um comitê científico. Este ano, a IFMSA Brasil levou para a Grécia uma série de pesquisas apresentadas na modalidade presencial e virtual. “Como representante presencial, eu tive a oportunidade de apresentar uma das pesquisas e ela foi premiada em segundo lugar como melhor trabalho científico dentre todas as federações de estudantes do mundo. Então foi muito gratificante representar a UNIFEBE e o nosso país em um evento tão importante, principalmente para nós, acadêmicos de Medicina.”
Para Carolina, sua participação no comitê da IFMSA Brasil UNIFEBE foi essencial para que sua pesquisa cruzasse os oceanos. “Isso mostra como é importante, para nós estudantes, nos envolvermos com entidades que congregam conhecimento. A IFMSA nos possibilita contato com acadêmicos de Medicina do mundo inteiro, além de instigar pesquisa e o networking, que é essencial para a nossa profissão”, complementa.
Ao celebrar a premiação da acadêmica, o coordenador de Medicina da UNIFEBE, doutor Osvaldo Quirino de Souza, enfatizou o compromisso do curso com o desenvolvimento de estudantes engajados com a pesquisa e com o futuro da profissão. “Esta vitória da nossa estudante traduz o crescimento e o engrandecimento do curso de Medicina da UNIFEBE, que, por meio das pesquisas, tem ultrapassado as fronteiras do nosso Brasil, sendo reconhecido internacionalmente por escolas médicas do mundo todo”, conclui.