O Curso de Fisioterapia da UNIFEBE foi representado pelas professoras Leilane Marcos e Tatiana de Assis Girardi no XI Congresso Brasileiro de Educação em Fisioterapia, realizado de 10 a 12 de setembro na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, em Salvador (BA). Docentes de todo o país estiveram presentes em painéis, oficinas e apresentações de trabalhos.
As professoras da UNIFEBE apresentaram três trabalhos desenvolvidos no curso:
- Estágio Não Obrigatório na Clínica Municipal de Fisioterapia de Brusque: Vivência Prática no Atendimento a Pacientes do Sistema Único de Saúde – por Anderson Savaris Ribas, Leilane Marcos e Ana Laura Tarter (acadêmica);
- O Uso da Inteligência Artificial como Ferramenta de Ensino-Aprendizagem na Disciplina de Fisioterapia Aquática – por Luize Bueno de Araújo, Ariane Fagundes (acadêmica), Leilane Marcos, Yasmim Orlandi (acadêmica), Ana Laura Tarter (acadêmica) e Daynara Booz Zunino (acadêmica);
- Carteirinha de Vacinação: Uma Abordagem Gamificada para Aprimorar a Aprendizagem em Patologia – por Tatiana de Assis Girardi e Leilane Marcos.
A professora e coordenadora do curso, Leilane Marcos, é coautora dos três. Ela também aplicou a oficina Inteligência Artificial como Ferramenta Pedagógica: Inovação para Ensinar e Aprender na Fisioterapia. A atividade foi ministrada em parceria com outras duas professoras: Anamaria Siriani de Oliveira, associada da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP); e Lais Pithon (BA), professora-assistente da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e da Faculdade Santa Casa.
“É um momento importante, no qual aprendemos e trazemos novas metodologias e novos olhares para a educação. E isso é feito a partir de um ponto de vista de todo o Brasil, pensando na qualidade do nosso curso. Além disso, é uma oportunidade de apresentar as atividades que desenvolvemos e colaborar com a iniciação científica dos estudantes”, explica.
Essa oportunidade é aproveitada também pela professora Tatiana de Assis Girardi. Ela faz questão de estar presente, relatando o aprendizado adquirido junto a colegas de diferentes partes do Brasil. Para ela, essa é uma das formas de se tornar uma docente mais completa e inovadora.
“Para um docente, o congresso é um momento de compartilhamento de metodologias de aprendizagem. É um momento para ouvir as histórias daquilo que foi realizado em outras instituições, tanto o que deu certo quanto o que não funcionou. Acompanhar os trabalhos dos pares e participar das oficinas com grandes profissionais da área, que são docentes em instituições públicas e privadas, me traz muito aprendizado prático.”
A professora Tatiana não apenas acompanhou o que vem sendo desenvolvido no país, mas também é coautora de um dos trabalhos apresentados: Carteirinha de Vacinação: Uma Abordagem Gamificada para Aprimorar a Aprendizagem em Patologia.
“Tivemos a ideia de gamificar a componente curricular de Patologia lá em 2023. Essa gamificação tem sido um grande sucesso entre os alunos. Eles realmente gostam e até me cobram para fazê-la. Por isso, hoje, eu e a professora Leilane estamos escrevendo um artigo para ser publicado. Essa estratégia pode ser replicada tranquilamente em outras disciplinas dos cursos de saúde, trazendo resultados positivos para o ensino, assim como tem trazido para a Patologia na Fisioterapia”, explica.
Estudantes tiveram participação importantes nos trabalhos apresentados. Um exemplo é Daynara Zunino, que contribuiu com “O Uso da Inteligência Artificial como Ferramenta de Ensino-Aprendizagem na Disciplina de Fisioterapia Aquática”.
“Participar como coautora desse trabalho foi muito significativo para mim. Utilizamos a inteligência artificial para criar imagens de exercícios aquáticos e desenvolver um portfólio mais claro e didático, o que sempre foi um desafio na área. Esse recurso facilitou o entendimento dos movimentos, modernizou o material e contribuiu para o aprendizado dos estudantes. Ver a professora Leilane apresentar esse projeto no Congresso mostrou como a tecnologia pode enriquecer o ensino da Fisioterapia Aquática e reforçou a importância de unir inovação e prática clínica”, explica.
O Congresso Brasileiro de Educação em Fisioterapia é organizado pela Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia (Abenfisio).