As condições sanitárias e sociais de cinco países do continente africano foram apresentadas aos calouros do curso de Fisioterapia da UNIFEBE, na palestra “A Saúde Pública nos Países Emergentes: vivências de um missionário”. O egresso de Direito da UNIFEBE e empresário, Alexandre Pereira Assis, falou aos estudantes, por meio de relatos e imagens, algumas das principais diferenças entre o Brasil e os países visitados na África.
Em sua narrativa, Alexandre comentou sobre a dificuldade de uma política local de saúde que contemple as necessidades mínimas de todas as localidades territoriais, visto que a disponibilidade de serviços de saúde ocorre, principalmente, nos grandes centros econômicos e, comumente, de forma precária.
“Esse compartilhamento de experiências proporcionou aos acadêmicos do componente curricular Epidemiologia e Saúde Coletiva uma melhor compreensão da implicação dos determinantes e condicionantes de saúde na vida em sociedade, bem como, a atuação pública e coletiva do seu manejo mediante as diferentes políticas públicas em saúde”, elucida a professora Aline Bernardes.
A serviço da Saúde e da Vida
Instigado por um propósito pessoal de transformar vidas, Alexandre tornou-se missionário na África e, durante sua estadia no continente, desenvolveu diversas práticas humanitárias com a proposta de promover, modificar e intervir sobre alguns determinantes locais de saúde. Com o auxílio de outros missionários tem modificado, aos poucos, a realidade local, com a melhora da ambientação escolar, práticas de educação em saúde, acolhimento, escuta ativa e a adequação de formas alternativas de comunicação.
“Ao abordar os aspectos do voluntariado, instigamos o estudante a ampliar sua visão de mundo e entender sua futura profissão como um propósito, principalmente quando aplicada para transformar vidas. Desse modo, trabalhamos ao longo da Graduação seu desenvolvimento profissional e social”, destaca a coordenadora de Fisioterapia da UNIFEBE, professora Leilane Marcos.
A acadêmica da 1ª fase do curso, Camile Tarter Dalbosco, foi uma das estudantes que acompanhou atenta os relatos do missionário. “A forma como Alexandre falou da nossa profissão, evidenciou o quanto ela é necessária a todos, já que permite a recuperação e o cuidado em todas as fases da vida humana. Saímos da palestra com a sensação de que com a nossa futura profissão poderemos sim transformar vidas”, complementa a estudante.