A UNIFEBE sediou na noite de terça-feira, 27 de novembro, o I Congresso EJA Profissionalizante Natureza e Humanas, promovido pela Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Serviço Social da Indústria (SESI) em Brusque. O evento apresentou à comunidade alguns dos trabalhos e projetos realizados pelos estudantes do EJA no decorrer do ano de 2018.
— Nosso EJA tem uma característica de trazer experiências que agreguem o conhecimento, indo além daquele ensino regular. Esse congresso nos deixa muito orgulhosos por poder proporcionar essa vivência a pessoas que em algum momento tiveram uma distorção no ritmo normal da escolaridade — ressalta o diretor regional do SESI, Roberto Zen.
O congresso contou com a apresentação de trabalhos com temas que foram desde alimentação, nutrição, história da indústria brusquense, mitos e verdades sobre vacinação e, até mesmo, as vivências de Geovane Araújo, ex-militar brasileiro numa missão de paz no Haiti e um dos estudantes do EJA.
— Sou natural de Brasília e vim pra Brusque depois desse período que estive fora, que foi entre 2014 e 2015. É muito gratificante poder compartilhar estas experiências. Só tenho a agradecer pela oportunidade oferecida — comenta.
Troca de conhecimentos
O evento teve a organização das professoras Carina Gottardi Imhof e Beatriz Pazzini. Conforme Carina, a ideia de realizar o evento na UNIFEBE teve como meta proporcionar uma troca de vivências entre os alunos do EJA e do corpo docente do centro universitário, que acompanhou atentamente as apresentações.
— São cerca de 150 estudantes. Propomos uma troca de ensinamentos. Os trabalhos foram feitos visando sempre uma experiência a mais do que apenas a teoria passada nas salas — enfatiza.
Fechando o congresso, os participantes prestigiaram uma palestra com a pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da UNIFEBE, Edineia Pereira da Silva e, também, com o professor Claudemir Lopes. O tema, que tem tudo a ver com a proposta profissionalizante da Educação de Jovens e Adultos do SESI não poderia ser outro: Ética nas Profissões.
— Foi bem gratificante receber os alunos e verificar a metodologia ativa que é trabalhada com eles. O SESI coloca o estudante como protagonista do processo, e isso faz com que adquiram competências humanas e não somente técnicas — finaliza Edineia.
