Quando a porta da Biblioteca Infantil da Unifebe – Centro Universitário de Brusque se abriu, o olhar de todos foi de puro encantamento diante do tapete colorido, das almofadas aconchegantes, e, principalmente dos livros. Dezenas deles a espera de alguém para se divertir e aprender com suas histórias. Alguns traziam personagens de pelúcia, outros, dobraduras de papel. Tinha também aqueles que falavam e cantavam.
Na prateleira ou sobre as mesinhas coloridas os livros receberam, na tarde desta quarta-feira, 20, os alunos do quinto ano da Escola de Educação Básica Professor José Vieira Corte, bairro Santa Luzia. Foi a primeira vez que eles caminharam pela Biblioteca Padre Orlando Maria Murphy, impressionados com sua grandiosidade, até chegarem ao espaço de literatura infantil.
A ideia foi das acadêmicas do curso de Pedagogia, Larissa Cristina Torresani, Liane Demarchi e Jenifer Poffo, que estão na sexta fase e já começaram a elaborar o trabalho de conclusão de curso. "O objetivo do nosso projeto é pesquisar como a biblioteca é trabalhada nas escolas, e como é feito o trabalho de leitura, quando não há biblioteca na unidade", explicou Jenifer.
Nesta parte do desenvolvimento do projeto as acadêmicas são orientadas pela professora Larissa Fuckner Heil Raiser. "No início elas observavam as minhas aulas com a turma. Agora eu é que as observo", contou.
A professora, que se formou na Unifebe em 2005, destacou que os estudantes adoraram a atividade fora da escola. "Eles estão encantados com o tamanho da Unifebe", avaliou.
Vale lembrar que a biblioteca da Instituição é aberta à comunidade.
Entre uma página e outra
Depois que os alunos leram alguns livros, as acadêmicas de Pedagogia pediram que eles sentassem em círculo. Em seguida, contaram histórias escritas por elas no início da faculdade. Jéssica Martinelli, 9 anos, achou a atividade bem legal. "Eu amei. A biblioteca da minha escola é pequena. Aqui tem mais livros e um monte de coisas para a gente brincar enquanto lê. Amo ler", revelou.
Ao contrário de Jéssica o colega Felipe Barros Santos, 10 anos, não gosta muito de ler. "Só leio na escola", declarou, enquanto ouvia os sons emitidos por um livro sobre carros.
No final da visita os alunos ganharam quebra-cabeças da Unifebe.
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social
Texto: Thayse Helena Machado
