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29 de agosto de 2018
por: Lucas Xavier
Arthur Timm

Crise de 1929: Como surgiu a grande depressão?

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Um dos principais marcos da história conhecidos no mundo inteiro foi a crise de 1929. Esse também é um dos temas que aparecem nas provas de vestibulares e do ENEM. Se você ficou curioso e quer saber mais sobre o assunto, leia esse artigo e fique por dentro.

Crise de 1929

Durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), enquanto os países da Europa estavam completamente envolvidos no processo da guerra, com suas indústrias e produções afetadas, os Estados Unidos passam a suprir a demanda da Europa de produtos como aço, comida, máquinas, carvão entre outros itens básicos para a manutenção da guerra.

Desde a Guerra de Secessão, os Estados Unidos produziam armas e munições em larga escala. Por estar do outro lado do Oceano Atlântico se beneficiava produzindo para suprir a necessidade da Guerra, com praticamente nenhum ataque em seu território. A crise de 1929 estava chegando.

Até aquele momento a Grã-Bretanha era considerada a nação da supremacia econômica mundial, ditando através do valor do ouro toda a economia. Porém é a partir desse contexto da Primeira Guerra Mundial que a Inglaterra perde sua posição e os EUA passam a ocupar seu lugar.

O domínio americano

A euforia econômica nos Estados Unidos começou no início da década de 1920, onde grandes empresas passam a investir em títulos na bolsa. A economia demonstrava um mar infinito de possibilidades. O consumo exagerado e produtos, altos lucros e toda a cultura do modo de vida americano. Toda uma cultura construída sobre os pilares do mercado e do consumo.

O cinema tornou-se uma febre nessa época. A produção, principalmente de bens de consumo duráveis como os carros encararam seus melhores índices.

Todos viviam no apogeu do capitalismo. No entanto, desse crescimento se projetou a crise de 1929 que é considerada como a maior que o Capitalismo já encarou. Uma crise sistêmica, onde o modelo capitalista até ali vencedor entra em decomposição. A economia que em boa parte girava em torno da especulação na bolsa encontrou seu limite e rompe no momento da “Quebra da Bolsa de Nova York” em 24 de outubro de 1929.

Quebra da Bolsa de Valores de Nova York

Os principais fatores que levaram ao caos americano foram resultado da própria euforia econômica. O aumento no consumo fez com que indústrias também aumentassem suas produções. Mas em determinado momento, já não havia mais mercado para uma produção tão extensa, o que fez com que inúmeras indústrias começassem a falir por não conseguirem vender seus produtos.

Outro fator da grande crise de 1929 foi a superprodução agrícola. O mercado agrícola tal como das indústrias, acompanhando o crescimento do consumo passou a produzir mais do que o mercado tinha capacidade de absorver. A produção do trigo foi afetada pelo momento de retração do mercado.

A quebra da bolsa foi o auge da crise. Enquanto a euforia econômica dominava o mercado norte americano, milhares de pessoas passaram a investir em ações de empresas. No entanto, ao encararem a crise de superprodução, as ações dessas empresas passam a cair dia após dia.

Quando em agosto de 1929 a quebra da bolsa acontece. As ações atingiram os mais baixos valores. Enquanto milhares de investidores tentam vender suas ações, ninguém as compra por terem noção da crise que se abateu sobre o mercado.

A Grande Depressão

A Grande Depressão segue em decorrência da Quebra da Bolsa. Todo o efeito negativo que se cria na economia mundial é devido à avaria da bolsa de Nova York na crise de 1929. A década de 1930 se inicia em grande conturbação devido a depressão econômica e a crise sistêmica pela qual passa o capitalismo.

Também em decorrência a crise sistêmica do capitalismo e à grande depressão países europeus como Alemanha e Itália irão, na busca pela salvação do sistema capitalista, desenvolver seus meios próprios de economia, buscando a proteção nacional.

Itália, Alemanha e Japão passam a desenvolver a Política de Agressão, visando posicionarem-se contrários aos rumos tomados pela economia mundial.

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