Figurino, cenário e coreografia. Os cursos de Design de Moda, Arquitetura e Urbanismo e Educação Física do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE trabalharam juntos para realizar a XII Mostra de Dança da instituição.
O átrio do bloco A, campus Santa Terezinha, ficou lotado de estudantes, professores e comunidade durante o intervalo para acompanhar as apresentações da noite. “Este ano tivemos um desafio um pouco maior, integramos moda e arquitetura. Além disso, antes os grupos tinham a liberdade para escolher qualquer coreografia relacionada ao folclore brasileiro e mundial, e este ano direcionamos os estudos para antiguidade clássica”, explica o professor de dança, Marco Aurelio da Cruz Souza.
As turmas foram divididas em quatro grupos: gregos, celtas, egípcios e romanos. Os acadêmicos dos três cursos tiverem que elaborar a pesquisa a partir do tema proposto e debater a produção do cenário e figurino, além da coreografia. “Estou bastante satisfeito. Cada grupo teve suas dificuldades, porque trabalhar em equipe não é nada fácil, mas eles se organizaram e ensaiaram bastante para chegar aonde chegaram. São alunos, não bailarinos profissionais, mas pelo tempo que tiveram de ensaio estou muito orgulhoso”, afirma Souza.
Para a coordenadora de Moda, Edinéia Pereira da Silva Betta, o projeto interdisciplinar é importante para promover maior conhecimento entre as diferentes áreas. “Os alunos da 1ª fase de arquitetura fizeram as fachadas das edificações com muito mérito. A turma de moda contou com a participação de seis acadêmicas que desenvolveram pesquisa de tendência, de cores e histórica, e costuraram orientados pela monitora Andréia Brígido e por mim, fora do horário das aulas. Elas foram recompensadas com horas complementares”, explica.
Além da apresentação na XII Mostra de Dança, os grupos dos Celtas e dos Gregos participam na quarta-feira, 4, do 24º Festival de Dança Mery Rosa realizado em Itajaí. “As coreografias ficaram muito boas, é a primeira vez que participamos de um festival competitivo. Eles mostrarão seu trabalho também fora da UNIFEBE”, conta o professor.
Segundo o reitor Günther Lother Pertschy a apresentação é motivo de orgulho para a instituição. “Orgulha-nos ver mais de um curso envolvido no mesmo projeto que resgata passagens de civilizações que contribuíram para a história da humanidade”, conta.
Texto: Suellen Pereira Rodrigues
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social
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