As práticas essenciais de primeiros socorros, técnicas de avaliação e tratamento para ferimentos, estiveram no foco de palestra elaborada por acadêmicos de Fisioterapia para acadêmicos do curso de Licenciatura em Química do campus Brusque do Instituto Federal Catarinense (IFC). As apresentações ainda envolveram ações contra queimaduras, parada cardiorrespiratória, formas de reanimação e de desobstrução de vias aéreas.
Como parte da Curricularização da Extensão, a atividade envolveu mais de 60 acadêmicos entre as duas instituições. A professora Tatiana de Assis Girardi salienta a importância de se abordar os temas com os futuros professores, além do papel da atividade em auxiliar na formação dos futuros profissionais da fisioterapia.
Segundo a professora, com as noções apresentadas ao longo da atividade, será possível que os participantes saibam como lidar com emergências no ambiente escolar e no cotidiano. Para ela, a atividade também foi uma oportunidade importante para compartilhar e aplicar o conhecimento adquirido.
“Essa atividade integra o conhecimento teórico com a prática aplicada, promovendo a disseminação de saberes essenciais para a saúde e segurança no ambiente escolar. Ao colaborar diretamente com outros cursos, a iniciativa também fortalece a interdisciplinaridade e contribui para a formação integral dos acadêmicos”.
Nova postura
A avaliação posterior à atividade leva a coordenadora do curso de Fisioterapia, professora Leilane Marcos, a reconhecer a importância do estímulo a uma mudança de postura dos acadêmicos com relação ao conteúdo trabalhado no curso. Segundo ela, com a pesquisa e o preparo para a apresentação, os participantes também assimilam melhor os temas abordados.
“Este novo papel assumido pelos acadêmicos possibilita para eles também tanto a melhor compreensão dos termos abordados quanto compreender como as pessoas reagem nesse processo de conhecer e de aprender. E isso melhora muito, principalmente a questão de comunicação e de posicionamento desses alunos”, indica.
A possibilidade de trocar experiências voltadas para a prevenção é destacada pela acadêmica de Fisioterapia da UNIFEBE, Maria Stefany Rumpf. Na avaliação dela, apesar de ser um tema importante, ainda falta a disseminação do conhecimento relacionado às formas de ação em situações emergenciais.
“Levar esse conhecimento para a sociedade foi uma experiência incrível e acredito que deveriam ter mais palestras assim, pois percebemos que a sociedade não sabe o que fazer na hora de emergência”, avalia. De acordo com a acadêmica, entre os colegas de curso, a atividade também representou uma oportunidade de demonstrar as técnicas necessárias para cada situação.
