Em uma esteira, um acadêmico considerado sedentário. Em outra, um estudante com um condimento físico ativo. Ao redor dos dois, a turma da 3ª fase de Fisioterapia acompanhava atentamente cada mudança. Do repouso à exaustão de uma corrida em velocidade máxima, os estudantes foram desafiados a analisar as reações do corpo humano. Com o aumento gradativo da intensidade, os acadêmicos coletavam dados, como, frequência cardíaca e respiratória, pressão arterial, temperatura superficial da pele, saturação de oxigênio e glicemia.
Segundo o professor do componente curricular Fisiologia do Exercício, Anderson Savaris Ribas, a proposta surgiu a partir da temática estudada ao longo do semestre, com foco em bioenergética e metabolismo. “Por ser um assunto bastante teórico, a atividade serviu para mostrar na prática como as demandas energéticas são acentuadas e o organismo utiliza diversas fontes de combustível. A partir dos dados coletados durante o exercício, os acadêmicos conseguiram verificar o comportamento dessas variáveis fisiológicas”, explica o professor.
Felipe Rodrigues Santos foi um dos estudantes desafiados na esteira. De acordo com o acadêmico, a aula oportunizou o desenvolvimento de diversas habilidades práticas. “Observando as reações do corpo podemos ter um maior entendimento dos processos metabólicos, cardiovasculares e respiratórios envolvidos no exercício físico. Ao participar dessa aula prática aprendemos a utilizar equipamentos e técnicas de monitoramento fisiológico, habilidades valiosas para nossa formação como profissional na área”, destaca Felipe.
A coordenadora do curso de Fisioterapia, professora Leilane Marcos, enfatiza que a técnica de avaliação é comumente utilizada durante o processo de fisiologia do exercício. “Ao longo da graduação é essencial que os futuros profissionais estejam em contato com atividades práticas que realmente os coloquem no centro do aprendizado e evidenciem sua aplicabilidade no mercado de trabalho”, conclui Leilane.
Além do aprendizado teórico, a aula prática envolveu todos os estudantes de uma forma divertida e descontraída, tornando os acadêmicos protagonistas do seu processo de ensino-aprendizagem.
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