Materiais informativos e orientações prestadas por acadêmicos do curso de Enfermagem da UNIFEBE compuseram uma ação organizada pelo curso sobre os cuidados com a exposição da pele ao sol organizada pelo curso. A iniciativa foi uma parceria com o curso de Engenharia Química e contou com a distribuição de amostras de protetores solares, distribuídos na instituição.
A ação ocorre no mês da campanha nacional Dezembro Laranja, visando o autocuidado e o estímulo com relação à saúde dermatológica. Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de pele representa cerca de 33% do total de casos da doença no país.
A coordenadora do curso de Enfermagem da UNIFEBE, professora Aline Sturmer reforça a importância do protetor solar como uma das formas preventivas às lesões na pele. O uso ideal, segundo ela, deve ser diário, até mesmo em dias nublados ou em ambientes internos que possuam janelas amplas.
Conforme a professora, outra medida para evitar o surgimento ou agravamento de lesões na pele está em evitar a exposição solar prolongada entre 10h e 16h. Além da falta de aplicação, aplicações insuficientes são indicadas por ela como alguns dos erros comuns na proteção. Somada a eles, a falta de proteção de áreas como orelhas, dorso das mãos, lábios, colo e, no caso de pessoas com pouca cobertura capilar, o couro cabeludo, sem a devida proteção, também costuma expor a riscos.
A coordenadora também destaca o perfil educativo da iniciativa do curso, que leva material informativo e disponibiliza amostras do produto. Segundo ela, a atividade estimula a adesão dos participantes e proporciona a aplicação dos conhecimentos por parte dos acadêmicos. “Quando o produto chega às mãos das pessoas, a adesão ao uso cotidiano aumenta”, descreve. “Campanhas internas criam um clima de corresponsabilidade e fazem com que o tema parte da rotina institucional.”
Prevenção básica
A rotina de uso dos protetores solares, conforme indicado por fabricantes e pesquisadores, exige cuidado redobrado na escolha do Fator de Proteção Solar (FPS) adequado para cada situação e na necessidade de reaplicação. Em média, com a pele seca, o ideal é repetir a aplicação a cada duas horas de exposição ao sol.
Conforme a professora, quanto maior o índice, maior a referência de proteção contra os raios UVB. Ela salienta que o suor, o ambiente e critérios como a oleosidade, o toque na pele e a fricção reduzem a proteção.
Segundo a acadêmica Lorena Sartotti Sartori, a atividade contribui para a prevenção básica ao divulgar informações que podem ajudar a reduzir os riscos de câncer de pele. Com as colegas Emanuele Pozzi e Nicoli Klann, ela colaborou na pesquisa e produção do material informativo e considera a ação importante por possibilitar o desenvolvimento de diferentes habilidades, além de contribuir com a conscientização sobre o tema.
“É um tema de extrema importância, ainda mais na nossa região, e é um assunto pouco abordado e com pouca visibilidade. Muitas pessoas tratam o melanoma, o câncer de pele, como algo simples, mas é uma doença fatal e o melhor combate a essa e outras doenças sempre será a educação em saúde e a prevenção”, descreve.
O que fazer em caso de irritação ou vermelhidão:
Resfriar a pele
Hidratar com produtos calmantes
Evitar novas exposições por alguns dias
Observar evolução: se houver bolhas, febre ou dor intensa, procurar atendimento.