A edição 2025 da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) contou com a participação de duas equipes formadas por estudantes do Ensino Médio do Colégio UNIFEBE. Os seis estudantes avançaram até a quarta fase da competição nacional. A ONHB está na sua 17.ª edição e é organizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Entre os representantes do Colégio, Julia Hilleshein do Amaral, classifica a jornada como gratificante, apesar de desafiadora. Segundo a jovem, as participações aprofundaram os conhecimentos sobre a história brasileira.
“Foi possível relacionar conhecimentos da antiguidade à atualidade da história do Brasil. Chegar até a quarta foi bem difícil, mas nos trouxe muitos aprendizados e conseguimos perceber como a história pode nos trazer diversos conhecimentos”, descreve.
A participação na competição teve o professor Marlon Miranda como orientador. Ele avalia como positivo o desempenho das equipes do Colégio e a experiência como “transformadora”. Segundo o professor, a atividade é parte do fomento à pesquisa científica e incentivo das participações dos estudantes em feiras, eventos e olimpíadas acadêmicas.
“Os estudantes envolvem-se de verdade com os temas e aprendem a interpretar o passado com responsabilidade e sensibilidade. Chegar à quarta fase já é um feito que demonstra o comprometimento dos grupos e a potência do ensino de História quando aliado à curiosidade e ao pensamento crítico”, descreve.
Competição de alto nível
O diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow, reconhece o alto nível da competição e o caráter eliminatório de cada rodada. Orgulhoso da participação dos estudantes, ele ressalta o alto nível das eliminatórias.
“Todos os estudantes demonstraram ter um conhecimento aprofundado na temática da história e, de certa maneira, esse resultado é fruto de estudo, métodos de ensino, cada vez mais dinâmicos e ativos, que auxiliam e aumentam a compreensão dos estudantes em cada tema trabalhado”, afirma.
Segundo a coordenadora do Ensino Médio do Colégio, professora Jéssica Leme Cano, a vivência reforça o engajamento dos alunos com avaliações em grupo, além de estimular o gosto pela pesquisa. De acordo com ela, a atividade amplia as possibilidades acadêmicas e profissionais dos participantes, assim como valoriza a história.
“Participar de uma olimpíada, nesse formato, vai muito além da competição. Trata-se de uma oportunidade valiosa de aprendizado ativo, em que os estudantes desenvolvem competências como análise crítica, trabalho em equipe, argumentação e autonomia intelectual”, descreve.