Uma estante na qual o leitor podia deixar um livro usado e, em troca, levar outra obra para leitura movimentou o Bloco A da UNIFEBE durante a Semana Lixo Zero. A ação buscava estimular a sustentabilidade, leitura, compartilhamento de conhecimento e adoção de práticas de reaproveitamento.
A estimativa do presidente do Comitê de Sustentabilidade da UNIFEBE, professor Pedro Thiago Venzon, é que a atividade tenha promovido a circulação de 100 livros ao longo da programação. Ele considera que a primeira edição da campanha teve uma repercussão positiva, envolvendo a comunidade acadêmica e possibilitando uma nova oportunidade de circulação e aproveitamento cultural.
Segundo o professor, a iniciativa surgiu a partir da ideia de estimular a sustentabilidade no ambiente acadêmico, aliando o conceito de reaproveitamento de materiais ao incentivo à leitura e ao compartilhamento de conhecimento.
“A proposta foi pensada como uma forma simples e acessível de envolver a comunidade universitária nos princípios da economia circular e do consumo consciente, temas centrais da Semana Lixo Zero”, descreve.
Conforme a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, professora Edineia Pereira da Silva, a atividade conseguiu colaborar com a conscientização ambiental e cultural, assim como representa um momento de integração entre acadêmicos, professores, comunidade e profissionais da instituição. “Ao incluir uma ação como essa na Semana Lixo Zero, conseguimos possibilitar que esses livros consigam ter um novo ciclo de leitura, aproximar os participantes de novas obras e estimular os leitores mais jovens a manter esse hábito tão importante e saudável”, resume.
Participação acadêmica
A experiência proporcionada pela troca de livros foi diferente para a acadêmica da 2.ª do curso de Direito, Cecília Mafra. Segundo ela, mesmo que a participação em eventos semelhantes não seja recorrente, o propósito da iniciativa serviu de motivou.
“Avalio a ação de forma muito positiva, pois ela une dois aspectos importantes: a sustentabilidade e o incentivo à leitura. Tive a oportunidade de desapegar de alguns títulos que estavam há tempos na minha estante e que eu não tinha pretensão de ler, mas que poderiam ter utilidade para outras pessoas. Em vez de deixá-los parados, resolvi colocá-los em movimento; e, em troca, encontrei clássicos que eu sempre quis conhecer”, afirma.
De acordo com ela, ao observar o expositor utilizado para a campanha, foi possível constatar a adesão da comunidade acadêmica à iniciativa. ”Trocar livros é uma forma de dar continuidade às histórias e de lembrar que ler e compartilhar conhecimento também são gestos sustentáveis”.