Mais de 50 acadêmicos de diferentes cursos de graduação da UNIFEBE estudam, em inglês, temas relacionados à cultura e à diversidade. A disciplina Cultura e Cidadania é obrigatória para todos os cursos da instituição e, neste semestre, além das aulas em português, os estudantes puderam optar por cursá-la inteiramente em inglês.
Do material de apoio ao conteúdo apresentado em sala de aula, incluindo a conversação entre os colegas e o professor, tudo é feito em inglês. O objetivo é que o acadêmico vivencie uma imersão completa no idioma enquanto aprende os conteúdos propostos. “Na versão em inglês da disciplina, trabalhamos temas centrais como diversidade, direitos humanos, relações raciais, gênero e inclusão. Os materiais e dinâmicas foram preparados para estimular a interação em grupo e a prática da conversação, aproximando os estudantes de um olhar internacional sobre questões fundamentais da cidadania”, elucida o professor da disciplina, Fabio Julio Pereira Briks.
Ao longo do semestre, os acadêmicos estudam temas relacionados às relações étnico-raciais, à história e à cultura afro-brasileira, africana e indígena. A disciplina aborda também a cidadania, a ética, a memória e o patrimônio cultural. “Esses conteúdos são trabalhados de maneira integrada, estimulando a reflexão crítica sobre as formas de convivência e de construção social. Essa escolha metodológica constitui, ainda, uma estratégia de internacionalização, preparando os estudantes para atuar em contextos multiculturais e fortalecer sua inserção em redes acadêmicas e profissionais globais”, complementa a coordenadora do Núcleo de Educação a Distância, professora Giselly Cristini Mondardo Brandalise.
Com a inclusão da disciplina em inglês no currículo, os estudantes se formam com um diferencial, já que o exercício da segunda língua não ocorre de forma complementar, mas integrado. “Enquanto desenvolvem competências linguísticas, esses estudantes aprendem a refletir de forma crítica sobre o respeito e a inclusão, habilidade essencial para o profissional de qualquer área do conhecimento”, enaltece o pró-reitor de Graduação, professor Sidnei Gripa. “A interdisciplinaridade, ou seja, o contato desses alunos com áreas bem distintas das suas, também é um diferencial que amplia a visão do acadêmico, instigando-o a pensar seu futuro em um mundo cada vez mais globalizado”, acrescenta.
A acadêmica de Engenharia Química, Flavia Regina Wilcke, concluiu o curso de inglês há cinco anos e viu na disciplina ofertada pela UNIFEBE uma oportunidade de praticar o segundo idioma. “Durante as aulas, evoluímos nossa escrita, fala, audição, vocabulário e, especialmente, nossa confiança, já que precisamos entender e ser entendidos 100% em outra língua. É uma forma de naturalizar o ‘pensar em inglês’, e não somente saber traduzir palavra por palavra”, comenta a aluna.
Flavia é uma das acadêmicas da primeira turma da disciplina de Comunicação e Linguagem, ministrada em inglês, que iniciou no primeiro semestre letivo de 2025. Agora, na segunda disciplina ofertada pela instituição integralmente em outro idioma, a estudante avalia a iniciativa como um diferencial em sua formação. “Estudando Engenharia Química, é notória a importância de se dominar outra língua. É comum estarmos em contato com o idioma ao avaliar rótulos, ler artigos, livros ou aprender metodologias. Acredito que dominar o inglês nos possibilita muitas oportunidades, networking, e amplia nosso desenvolvimento pessoal e profissional. ”
As aulas de Cultura e Cidadania, ministradas em inglês, integram o processo de internacionalização do currículo da UNIFEBE. “Essa é a segunda disciplina que ofertamos em inglês, e a ideia é continuarmos trabalhando com as disciplinas institucionais, que são comuns a todos os cursos. Além da aceitação, que tem crescido a cada semestre, percebemos o quanto esse projeto tem refletido diretamente na procura dos nossos alunos por intercâmbio nas universidades parceiras da nossa Instituição. Reflexo de que estamos entregando ao mercado de trabalho profissionais ainda mais completos e atentos às demandas globais”, conclui a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da UNIFEBE, professora Edinéia Pereira da Silva.