Considerado o projeto “espinha dorsal” de Engenharia Mecânica da UNIFEBE, por simular a realidade do engenheiro no mercado de trabalho com problemas técnicos, sociais, emocionais e ainda englobar competências necessárias para os profissionais do século XXI, a 3ª edição do Hands-On terminou oficialmente no dia 19 de abril.
Na ocasião, foi realizada a solenidade de premiação dos grupos vencedores, que foram desafiados a construir um veículo de carga, em miniatura, que transportasse a maior quantidade de peso em um determinado período de tempo.
Após um pouco de suspense, digno de um trabalho que envolveu todos os acadêmicos do curso, a Comissão Organizadora do Hands-On anunciou que o Grupo 10: Karl Friedrich Michael Benz foi o vencedor do desafio. A segunda colocação foi conquistada pelo Grupo 2 – Richard Edler von Mises e a terceira pelo Grupo 9 – Hans Von Ohain. Outros seis grupos receberam honra ao mérito.
Evolução
Os professores de Engenharia Mecânica avaliam que o envolvimento dos acadêmicos no desenvolvimento do projeto e o aprendizado gerado durante a semana de trabalho foram evidentes.
— O Hands-On é uma oportunidade ímpar de crescimento, tanto dos estudantes quanto dos docentes. Seria muito difícil ou até impraticável atingir este nível com o modelo tradicional de ensino. Apresentar desafios, instigar a curiosidade e aprender junto aos acadêmicos também é uma experiência engrandecedora para nós professores — destaca o professor Ricardo Siewerdt.
Para o professor Misael Dalbosco, da Comissão Organizadora, essa edição foi uma das mais desafiadoras do ponto de vista técnico.
— A cada semestre pode-se notar uma sensível melhora no desempenho dos acadêmicos, à medida que vão se integrando à filosofia do Hands-On e vão adquirindo competências técnicas e interpessoais — analisa Dalbosco.
Já o professor Milton Augusto Pinotti salienta que a cada edição as equipes têm se tornado mais eficientes, tanto no desenvolvimento do protótipo quanto nas questões administrativas e técnicas.
O reitor da UNIFEBE, Günther Lother Pertschy, que prestigiou o evento e realizou a entrega da premiação aos acadêmicos, ressalta que é perceptível a evolução dos trabalhos.
— Sucesso é a palavra que resume o Hands-On, pois essa metodologia adotada vem se potencializando semestre a semestre. Cada vez mais as metodologias levam a utilizar esse formato de construção de conhecimento. Parabenizo a organização e todos os acadêmicos que se empenharam para cumprir este desafio — enfatiza o reitor.
Para o acadêmico Lucas Decker, de 22 anos, da 5ª fase, que conquistou o segundo lugar no Hands-On, o desafio proporcionou uma interação com todas as fases do curso e promoveu conhecimentos distintos.
— Agregou valor tanto para os meus projetos profissionais como para a minha vida pessoal. Esse segundo lugar representa muito, pois nunca tinha chegado tão próximo e isso só mostra o quando estamos evoluindo, o que nos deixa mais motivados para a próxima edição — afirma Decker.
Luiz Carlos Santana de Freitas, também de 22 anos e da 5ª fase, recebeu honra ao mérito e destaca que levará muita aprendizagem do Hands-On.
— A cada semestre aprendemos algo diferente e nos esforçamos mais para absorver o máximo dessa experiência — conta Freitas.
O desafio
Os acadêmicos foram desafiados a construir de 2 a 6 de abril um veículo de carga, em miniatura. O automóvel precisou transportar a maior quantidade de carga num percurso de dois metros com um aclive de 40% e no tempo total de três minutos.
As dimensões máximas do veículo criado foram de 200 mm x 200 mm x 200 mm. A potência se deu pelo motor elétrico e o acionamento pelo botão liga/desliga. O chassi e carroceria foram fabricados nas impressoras 3D da UNIFEBE.
Neste semestre, além dos acadêmicos de Engenharia Mecânica, estudantes de Publicidade e Propaganda integraram o desafio e realizaram a produção de um vídeo que mostrou todas as etapas do trabalho.
