A Federação Internacional das Associações dos Estudantes de Medicina do Brasil – IFMSA Brazil UNIFEBE realizou no dia 18 de maio, no auditório do Bloco C da UNIFEBE, o ciclo de palestras “Dying: a human thing”. O evento, voltado aos estudantes de Medicina da Instituição, tratou sobre como os futuros médicos devem lidar com a morte dos pacientes.
Logo na abertura da programação, o coordenador do curso de Medicina da UNIFEBE e neurocirurgião, doutor Osvaldo Quirino de Souza, falou sobre as especialidades médicas e seu convívio com a morte. Na sequência, o docente do curso, doutor Joel Mendes, tratou da Medicina e a espiritualidade e a psicóloga, Josiane Steinmetz, conversou com os estudantes sobre a ideação suicida dos pacientes. Já a enfermeira, Roselaine Grulke, compartilhou seu relato de experiência de quase morte. O ciclo de palestras foi encerrado com a médica especialista em cuidados paliativos, doutora Gisele Heine, que apresentou sobre os cuidados paliativos e o papel do médico.
A coordenadora local, diretora local de Saúde Pública IFMSA Brasil UNIFEBE e estudante da 4ª fase de Medicina da UNIFEBE, Camily Schvetcher, destaca que o projeto Dying surgiu com o intuito de quebrar uma série de paradigmas sobre as relações entre a morte a Medicina. “A Medicina é uma área que abrange muitos aspectos, desde o início da vida até sua fase final. Com o Dying nosso objetivo era preparar os estudantes do curso, dentro desse contexto que eles lidarão ao longo da vida acadêmica e profissional. Como a morte desperta muitos sentimentos, é extremamente importante que ele saiba como lidar, visto que sua principal função do trabalho é o de cuidar e preservar a vida. Esperamos que com as palestras conseguimos gerar essas reflexões sobre o fim da vida, a posição do médico e o manejo com os pacientes e seus familiares nessas situações”, enfatiza Camily.
Palestrante do evento e coordenador do curso, doutor Osvaldo Quirino de Souza, salienta que o tema é essencial para a formação de médicos mais humanos. “Precisamos entender que a morte para um familiar é extremamente delicada e dolorosa. Mais do que um profissional, o médico precisa ser um ser humano e enxergar o paciente com essa mesma sensibilidade. Parabenizo a equipe da IFMSA pela organização e pela preocupação em abordar assuntos tão relevantes para nossos estudantes”, complementa o doutor Osvaldo.
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