Desenvolvimento de habilidades
Segundo a coordenadora do curso de Fisioterapia, professora Leilane Marcos, o engajamento dos acadêmicos possibilitou a aplicação prática de conceitos teóricos, assim como o desenvolvimento de habilidades como trabalho em equipe, comunicação e resolução de problemas, assim como a experimentação de metodologias ágeis.
De acordo com ela, com a aplicação das metodologias foi possível aos acadêmicos vivenciarem dinâmicas que se assemelham às demandas do mercado, com a exigência de adaptabilidade e gestão eficiente de projetos.
Projetos desenvolvidos por acadêmicos do curso de Fisioterapia ao longo de uma semana de imersão compuseram a 2.ª edição do Hackathon promovido pelo curso, na segunda quinzena de maio. Com iniciativas voltadas para diferentes faixas etárias, a atividade visava propor soluções para demandas da Fisioterapia de forma criativa e inovadora, com foco na sustentabilidade e inclusão social.
Os projetos tiveram professores do curso de Fisioterapia, além de professores convidados de outros cursos da instituição como orientadores. As propostas foram apresentadas para uma comissão formada por profissionais dedicados à inovação. Conforme a professora Tatiana de Assis Girardi, responsável pela atividade de Curricularização, a escolha foi uma forma de possibilitar uma avaliação isenta, considerando a originalidade, o impacto com relação à inclusão e responsabilidade social, a viabilidade e além da relevância da inovação para a fisioterapia.
Orgulhosa com os trabalhos apresentados e as habilidades demonstradas pelos grupos, a professora enfatiza o desenvolvimento promovido. “Vi as habilidades de comunicação, que eles não mostram na sala de aula, por exemplo, uma capacidade de pesquisa, demonstração de interesse em pesquisar sobre aquilo que estavam querendo desenvolver, criatividade e empatia”, descreve.
De acordo com ela, o perfil vivencial da atividade colabora no preparo dos acadêmicos em temas como o empreendedorismo na Fisioterapia. “Com a inovação deles, para além de uma prática clínica, eles podem desenvolver ideias inovadoras e empreender também. Então, fiquei muito orgulhosa e muito satisfeita com o resultado final”.

“Iniciativas como essa devem ser expandidas e integradas a outras disciplinas, potencializando a formação de profissionais não apenas tecnicamente qualificados, mas também adaptáveis às transformações do século XXI”, avalia. A coordenadora Leilane salienta a capacitação dos acadêmicos, com a prática das metodologias ágeis, a lidarem melhor com prazos, mudanças e colaboração multidisciplinar.
Para a acadêmica da 5.ª fase de Fisioterapia, Yasmim Orlandi, a participação foi positiva e desafiadora. Segundo ela, a vivência colaborou com o desenvolvimento do pensamento crítico, inovação e a capacidade de resolução de problemas. “O Hackathon nos tirou da zona de conforto e exigiu criatividade, trabalho em equipe, orientações dos mentores e uma visão mais ampla entre diferentes contextos”, descreve. De acordo com ela, o trabalho colaborou para desenvolver habilidades exigidas e valorizadas na atuação profissional.