Games de tabuleiros, brinquedos e materiais pedagógicos feitos com itens reaproveitáveis foram exibidos, durante a mostra de trabalhos do Projeto Acadêmico Interdisciplinar (PAI), organizado pelo curso de Pedagogia da UNIFEBE. Para as produções, acadêmicos da 2.ª fase tiveram como temas a sustentabilidade e a inclusão.
O Átrio do Bloco A da UNIFEBE foi o local escolhido para a mostra dos trabalhos desenvolvidos ao longo do projeto. Quem passava pelo local tinha a possibilidade de interagir com os brinquedos e jogos, além de conhecer detalhes sobre cada um dos itens e a sua aplicação no ambiente escolar.
As produções foram coordenadas e ocorreram sob a orientação do professor Alicio Schiestel, que salienta o papel das atividades na promoção da reflexão sobre os temas e a possibilidade de inclusão. “Os acadêmicos construíram, por meio de recursos sustentáveis que promovem a inclusão e aprendizado, materiais pedagógicos e ecológicos, sensoriais e adaptados às necessidades de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, descreve.
Segundo a coordenadora de Pedagogia da UNIFEBE, professora Eliane Kormann, a mostra apresentou materiais ricos para a aprendizagem e desenvolvimento de crianças com TEA e representa um diferencial no Curso de Pedagogia, ao contemplar práticas alicerçadas nas teorias.
“Os jogos, todos de autoria dos acadêmicos, foram construídos com materiais sustentáveis, outro diferencial na formação dos futuros pedagogos, desenvolvendo a sustentabilidade, criatividade, o trabalho em equipe, o protagonismo, a inovação, entre outras competências. Cabe ressaltar que cada jogo proposto acompanhou uma ficha técnica com todas as orientações ao professor que vai aplicar contemplando ainda as habilidades da BNCC e os materiais utilizados. Parabenizo o professor Alicio pelo projeto da Mostra e aos acadêmicos da 2.ª fase pelos maravilhosos trabalhos apresentados”, afirma.
Criatividade e pesquisa
No projeto desenvolvido pelo grupo da acadêmica Bruna Fontana Vieira, tubos de papelão foram reaproveitados de uma tecelagem. O material também foi a base dos discos integrantes do projeto. A iniciativa, pensada para crianças acima dos três anos, trabalha a coordenação motora, incluindo na atividade aquelas com deficiências físicas ou mentais.
“A realização do trabalho foi muito divertida e satisfatória, pois no momento em que ficou pronto, ele fez mais sentido ainda para nós”, afirma. “Esse projeto foi de extrema relevância para minha formação, ao mostrar o lado prático e lúdico: como criar brinquedos que possam auxiliar meus alunos nas suas dificuldades? Toda a parte de produção envolveu muita criatividade e pesquisa para ver o que se adapta melhor para o público-alvo”, descreve a acadêmica.
