Para conhecer de perto a realidade do transtorno do espectro autista, as acadêmicas de Pedagogia do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE participaram de uma reunião mensal na Associação dos amigos dos autistas (AMA) de Brusque. Segundo a professora Raquel Pedroso, a experiência foi fascinante para as alunas da 5ª fase do curso.
— Elas tiveram a oportunidade de conversar com os pais, ouvir seus relatos e conhecer algumas crianças autistas. Essa experiência representou um convite para ingressar nesse universo tão único e especial do autismo — explica.
Depois, a visita foi retribuída pela presidente e vice-presidente da AMA Brusque, Giselle Zambiazzi e Clarice Kohler, para uma palestra no curso de Pedagogia da UNIFEBE. Durante a palestra, Giselle reforçou a importância dessa aproximação entre as futuras pedagogas e as informações sobre o autismo.
— A professora é a primeira profissional que pode identificar no desenvolvimento das atividades em sala de aula um comportamento atípico da criança, que pode ser uma dificuldade ou uma síndrome, cujo diagnóstico precoce pode ajudar muito. A professora não pode diagnosticar, mas pode observar indícios e encaminhar a criança para uma avaliação — afirma a palestrante.
Autismo
A ONU escolheu o dia 2 de abril, para ser uma data mundial de conscientização sobre o autismo. O Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo a publicação mais recente do DSM V, pode ser classificado como leve, moderado ou severo. Contudo, entre o mais leve dos casos e o mais severo, há uma infinidade de nuances que dificulta um diagnóstico preciso, principalmente, quando a ocorrência não apresenta os traços característicos mais clássicos do autismo.
Texto e fotos: Suellen Pereira Rodrigues/ Divulgação
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social /imprensa@unifebe.edu.br |47-3211-7223