Curtas-metragens roteirizados, produzidos e editados por estudantes do Colégio UNIFEBE foram exibidos durante uma solenidade especial. Ao todo, a 2.ª edição do projeto Unicurtas, contou com a exibição de trailers e produções de 12 dos 13 grupos participantes da programação deste ano.
As produções ficcionais, assinadas por estudantes do 2.º e 3.º anos do Ensino Médio, como parte do Itinerário de Produção Cultural, tiveram duração entre 5 e 12 minutos. Segundo o professor Luiz Roberto Deschamps, o projeto envolveu 60 estudantes ao longo do primeiro semestre.
O professor destacou a complexidade exigida para a produção de roteiros, cartazes, storyboards, trailers e filmes. De acordo com ele, a atividade colaborou para o desenvolvendo de uma cultura empreendedora entre as equipes, além de estimular a interação entre os participantes.
“Uma característica essencial para que se atingir um bom resultado é a capacidade de gerenciamento de pessoal, uma vez que havia equipes formadas por quatro, cinco ou seis pessoas, o que exigiu bastante empenho dos alunos para manter uma convivência que beneficiasse a realização do projeto. Então, a gestão de pessoas é um dos aprendizados mais evidentes desse processo todo”, descreve.
A participação e colaboração dos familiares é outro ponto salientado pelo professor. Eles colaboram com a logística, a produção dos vídeos e o auxílio no convívio entre as equipes. “A socialização vai se facilitando por causada proximidade dos familiares ao longo do processo”, relata.
Trabalho em equipe
Isabela Colzani fez parte da equipe responsável pela produção do curta-metragem Amor, “Antídoto da Imortalidade”. O curta foi eleito para o prêmio de Melhor Filme e acumulou premiações de Melhor Roteiro e Melhor Ator, concedido para Aaron de Souza.
A estudante afirma ter gostado da experiência e destaca o desenvolvimento pessoal proporcionado pelo estímulo promovido à produção de roteiro e pelo trabalho de edição. “Um trabalho muito diferente de qualquer um que já havíamos feito antes. Além de aprender a trabalhar com os aplicativos de edição, me conectei mais com as pessoas do meu grupo, já que nos reunimos para poder gravar”, afirma.
O desafio proposto envolveu a necessidade de superação de obstáculos técnicos e o desenvolvimento de habilidades, segundo o estudante Gabriel Montagnoli Baron. O estudante descreve o processo de desenvolvimento do projeto como enriquecedor e projeta benefícios da atividade para além do ambiente escolar.
Ele integrou o grupo responsável pelo curta O Jogo das Sombras, que recebeu o troféu de Melhor Ator Coadjuvante para Matheus Mafra Marchiori, e destaca a necessidade de trabalho em equipe para o funcionamento do projeto. “É preciso trabalhar em equipe, mobilizando as pessoas durante todo o processo. Esse foi um grande aprendizado. A nossa era a maior equipe do projeto, e cada um contribuiu para o sucesso de todo o trabalho”, indica. “Trabalhar com uma grande equipe não foi fácil, sem dúvida, mas foi possível aprender muitas habilidades, como a gestão de pessoas, trabalhar com edição de vídeo e áudio. Tudo isso trouxe muitas habilidades para a arte e para a vida”.
Desenvolvimento
O diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow, reforça o papel da atividade, no desenvolvimento de diferentes habilidades e competências entre os estudantes participantes. Ele salienta a possibilidade de envolve-los com o processo de criação e gerenciamento de projetos.
“Ao envolver os alunos na produção de materiais audiovisuais, além da aprenderem o conteúdo específico da produção audiovisual, eles também desenvolvem competências vinculadas ou atreladas ao empreendedorismo, como cumprir metas, gerenciar o tempo, os recursos, as pessoas e todo o projeto”, descreve.
Na avaliação da coordenadora do Ensino Médio, professora Jéssica Leme Cano, o crescimento no número de participantes da edição, demonstra não só o interesse dos estudantes, mas também o impacto do projeto na comunidade escolar. De acordo com ela, a divulgação e o entusiasmo dos estudantes que participaram da primeira edição da programação colaboram para os números e a qualidade alcançadas em 2025.
“É uma disciplina diferenciada, que permite ao aluno aprofundar seus conhecimentos em áreas específicas de interesse, além da base comum curricular”, descreve a professora, destacando a promoção do desenvolvimento acadêmico e socioemocional. Para ela, após a dedicação das equipes, a cerimônia de celebração é representativa para a organização e os participantes.
“A noite de exibição é sempre um marco: um momento de descontração, celebração e reconhecimento dos talentos descobertos em nossa escola. Ficamos imensamente orgulhosos de cada estudante, pois sabemos que o processo é longo e exige dedicação, mas os resultados mostram que vale muito a pena”, afirma. “A noite de exibição é sempre um marco: um momento de descontração, celebração e reconhecimento dos talentos descobertos em nossa escola. Ficamos imensamente orgulhosos de cada estudante, pois sabemos que o processo é longo e exige dedicação, mas os resultados mostram que vale muito a pena”, afirma.
Premiados
Cenário/Figurino: O Jogo das Sombras
Trilha Sonora: O Jogo das Sombras
Cartaz: Uma Realidade Só Minha
Trailer: Onde Moram os Gritos
Roteiro: Amor, Antídoto da Imortalidade
Ator Coadjuvante: Matheus Mafra Marchiori (O Jogo das Sombras)
Atriz Coadjuvante: Camila Vitória Stofela (As Aventuras de CLT)
Melhor Ator: Aaron Cociani de Souza (Amor, Antídoto da Imortalidade)
Melhor Atriz: Isadora Loffhagen (As Aventuras de CLT)
Melhor Filme: Amor, Antídoto da Imortalidade
Curtas participantes
1.Amor, antídoto da imortalidade
2.A última consulta
3.As aventuras de CLT
4.BIP, o mistério do micro-ondas
5.HILADEN
6.Inside Me
7.Mundo da sobrevivência
8.O jogo das sombras
9.Onde moram os gritos
10.Reze
11.Uma promessa cumprida, Amigas até a morte
12.Uma realidade só minha