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05 de março de 2021
por: Olga Luisa dos Santos
Olga Luisa dos Santos

Revitalização do campus da UNIFEBE conta com exposição de esculturas

Obras foram emprestadas pela Prefeitura de Brusque para exposição na universidade

Quem caminha pelo campus do Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE) é convidado a refletir sobre o conceito de cada obra de arte exposta na universidade. A exposição a céu aberto integra o projeto de revitalização do campus Santa Terezinha e conta com um acervo de seis esculturas emprestadas pela Prefeitura de Brusque, por meio da Fundação Cultural.

As obras esculpidas em mármore foram criadas e recriadas por artistas de todo o mundo, nas edições do Simpósio Internacional de Escultura de Brusque, realizado pelo município entre 2001 e 2007. As peças foram emprestadas pelo poder público, com o intuito de fomentar e contribuir com a difusão cultural na cidade.

De acordo com o arquiteto e professor da instituição, Karol Carminatti, as esculturas enriquecem o projeto de revitalização do campus. “Além de embelezar, as obras de arte convidam nossos estudantes, professores e comunidade, a apreciar as mais variadas formas de expressão culturais e artísticas. Um verdadeiro acervo de pedras brutas transformadas em arte”, destaca Karol.

As obras

A escultura “A Origem”, do artista ucraniano Vasily Federouk convida o público à apreciação do acervo disposto pelo campus. Localizada em frente ao Espaço Ecumênico Arcanjo Miguel, a peça faz referência ao Gênesis, à criação do homem, revelando, por meio das figuras que se entrelaçam, elementos de relação entre o céu e a terra. Em consonância com a origem do conhecimento, a relação da escultura com o espaço projetado como ponto de encontro, traz o sentido espiritual para o ambiente.

A obra “Pedra, estrelas e bedius”, de Marco Galafassi, artista italiano, é o convite da segunda entrada do campus. Como forma de dar as boas-vindas aos usuários, a obra traz o sentido entre o caminho construído, os obstáculos vencidos e as conquistas alcançadas, estes, partindo da trajetória acadêmica. Revela, ao mesmo tempo, a ação silenciosa do observador, que vê no horizonte novos caminhos para novas conquistas.

Em direção à entrada do Bloco da Saúde está a escultura de uma criança. A peça remete à vida, o nascimento, a construção, ao desenvolvimento, à verdade pura, ao começo de tudo, irradiando a esperança crescente do esculpir para tomar forma. Traz a reflexão de que estamos em eterno aprendizado. A criança, ser humano curioso, cheio de perguntas, inquieto, e que, localizada na entrada do prédio, convida a descobrir o novo.

Já na parte central do projeto de revitalização do campus, envolvida por uma abundante vegetação está a escultura sem título do artista canadense, Stephen Yettaw. Representando a “Mãe Terra”, a obra propõe uma reflexão sobre o ambiente natural como um pilar de sustento para o desenvolvimento da sociedade, buscando representar a ligação do homem à natureza, ao orgânico.

A liberdade do conhecimento é retratada pela figura humana da obra “Tortura Nunca Mais”, do artista brasileiro, Oscar Niemeyer. A escultura traz o conceito de que o conhecimento é e deve ser, por excelência, constante. Em meio a tantas informações no cotidiano, a liberdade, resultante do aprendizado, faz com que a significância de uma obra tão emblemática converse com o contexto universitário.

Para finalizar o acervo, a obra “A Duna” do artista francês, Harutyun Yekmalyun, está localizada na entrada principal do campus, de forma a construir uma analogia entre as dunas e conhecimento, visto que estão em constante transformação, compostas por grão de areia, de saber, de entusiasmo. Traz ao mesmo tempo a leveza do ambiente, a contemplação do infinito e a certeza de que somos seres que variam com o tempo, como a duna.

O Professor Karol lembra que cada obra possui um sentido próprio dado pelo autor, entretanto, ao locá-las na UNIFEBE, outras interpretações foram possíveis, dando novos sentidos a diferentes lugares. “Nossa equipe de revitalização do campus pensou com carinho no local e conceito de cada obra, para que elas fizessem real sentido com a instituição e com o espaço onde estarão expostas”, complementa.

A reitora da UNIFEBE, professora Rosemari Glatz, enfatiza que o propósito da revitalização é tornar o campus um local de interação entre os estudantes e a comunidade. “A exposição das esculturas é mais uma forma de rompermos os muros que separam a universidade da cidade. A UNIFEBE é nossa, é daqui e está sempre de portas abertas para promover a cultura e compartilhar conhecimento”, conclui a reitora da instituição, professora Rosemari Glatz.

Fale Conosco / Assessoria de Comunicação Social:

comunicacao.assessor@unifebe.edu.br / 47 3211-7223

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