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27 de outubro de 2010

Semana da Educação inicia com palestra

Nos dois últimos dias da X Semana da Educação do Curso de Pedagogia da Unifebe – Centro Universitário de Brusque, alunos e membros da comunidade participarão de oficinas sobre as diferentes formas de inserir brincadeiras, contação de história e música, no processo educativo. Mas a abertura do evento, na noite desta quarta-feira, foi dedicada à reflexão dos "desafios da profissionalidade docente do século XXI", através de uma palestra, com a secretária de Educação de São João Batista, professora Maria Elizabeth Zunino Booz.
Para ela, são muitos os desafios enfrentados pelos professores na atualidade. "Temos que perceber que trabalhamos com alunos diferenciados. Frutos de uma geração diferente, com acesso as novas tecnologias. Desta forma, o primeiro desafio do professor é ser criativo, para tornar a sua aula mais atraente e compatível com o mundo que a criança vive fora da sala de aula", declarou.
Apaixonada pela educação a palestrante afirmou ser imprescindível aos mestres gostar do que faz. "Para mim quem ama educa", resumiu. Maria Elizabeth também falou da importância do professor e da escola estabelecer parcerias externas, com objetivo de melhorar o processo de ensino aprendizagem. "Sozinhos não podemos fazer mais nada. Temos que somar com outras práticas educativas", alertou. "Outro desafio importante é trazer a família dos estudantes para a escola. Ela precisa participar da educação, que é tão pesada, árdua e difícil para os professores atuais", completou.

Resumindo
"Ser criativo, gostar do que faz, usar novas tecnologias, trabalhar em parceria, e, principalmente, trazer a família para a escola: esses são os principais desafios que os professores de hoje enfrentam", resumiu a palestrante. Ela acredita que o aluno não gosta mais de estudar. "Ele gosta da escola, mas não da aula. Por isso, o professor tem que mudar sua prática no dia a dia", comentou ela, que enalteceu a realização da Semana do Curso de Pedagogia, e ressaltou a necessidade dos acadêmicos que já estão no mercado de trabalho, trazerem para a universidade os problemas enfrentados na sala de aula.

Abertura
Compuseram Mesa durante a abertura do evento o pró-reitor de ensino de graduação da Unifebe, Claudemir Aparecido Lopes; a coordenadora do Curso de Pedagogia, Cláudia Kuinta Dias Hohmann; o acadêmico William Soares da Silva Júnior, que representou os estudantes do Curso; e a professora Marines Panceri Colzani, representando os professores de Pedagogia da Instituição.
"A discussão em torno da profissionalização docente é recente para todos nós. Podemos considerar que ela tomou impulso à medida que a formação dos professores passou a ser definida por Lei. Sendo que a formação em nível superior tornou-se obrigatória com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, em 1996", ressaltou a coordenadora Cláudia. "Com esta Lei o foco deixou de ser o ensino e passou a ser a aprendizagem. Cabendo ao professor compreender melhor os seus processos", acrescentou, antes de desejar um excelente evento a todos.
Em seguida Lopes ressaltou que só educa quem consegue conciliar "internalizando e vivenciando os quatro pilares propostos pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) para a educação do Século XXI: aprender a pensar, fazer, ser e conviver". O pró-reitor ainda citou o educador e filósofo Paulo Freire para deixar uma mensagem ao público da palestra: "A educação sozinha não transforma a sociedade. Porém, sem ela, tampouco a sociedade muda".

Instituições comunitárias
Os alunos e membros da comunidade que participaram da abertura da Semana de Educação assistiram a um vídeo da Associação Catarinense das Fundações Educacionais – Acafe, que trata das instituições comunitárias, como é o caso da Unifebe. "O vídeo explica sobre a natureza jurídica da Unifebe, que pertence a um conjunto de instituições comunitárias de ensino superior em Santa Catarina. Ela distingue-se das privadas e públicas, pois foi fundada através de um Decreto Municipal, mas é mantida pelo Direito privado, pois não recebe subsídios governamentais", explicou o pró-reitor.
"Neste caso toda a receita é reinvestida na própria Instituição. Por isso, em menos de oito anos já foram construídos quatro blocos, de um projeto de 10. Pensamos em ir mais longe", concluiu Lopes.

Publicado por: Assessoria de Comunicação Social
Texto: Thayse Helena Machado

 

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