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05 de dezembro de 2025
por: Marcelo Gouvêa
Marcelo Gouvêa

Terceiro Encontro de Iniciação Científica aborda temas relacionados à COP30

A edição também contou com exposição fotográfica com registros produzidos por estudantes

Com quatro modalidades para apresentação de trabalhos, o Encontro de Iniciação Científica do Colégio UNIFEBE mobilizou estudantes do Ensino Médio e reuniu a comunidade escolar e visitantes para sua terceira edição. O evento teve como foco os temas relacionados às metas discutidos na Conferência das Partes (COP 30) da Organização das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, sediada em Belém, no Pará.

Os trabalhos produzidos pelas turmas propuseram soluções para problemas locais, com base na programação da COP30. Eles puderam ser cadastrados em quatro categorias diferentes: a feira Steam, voltada aos estudantes das segundas séries do ensino médio; a apresentação de pôsteres de pesquisa; de artigos completos; e a exposição Momentos Fotográficos, derivada de um curso desenvolvido como parte do Programa Passaporte para a Vida.
No caso dos artigos, as apresentações foram avaliadas por bancas compostas por três integrantes, entre professores da graduação, egressos do Colégio UNIFEBE, profissionais de engenharia, biologia e representantes do poder público de Brusque e Guabiruba. A seleção dos trabalhos editados para a apresentação como pôsteres ou artigos completos foi feita entre os destaques da Feira Tecendo Conhecimento, com pesquisas desenvolvidas por estudantes das 1.ª e 3.ª séries.

Conforme o diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow, o encontro representa um momento importante para os estudantes pois reúne a complexidade relacionada à programação e a possibilidade de contato com avaliadores externos à instituição, como acadêmicos, profissionais e professores da Graduação.

“Com essa programação, fechamos não apenas o ciclo da iniciação científica, quando os alunos produzem o conhecimento científico, mas também esse conhecimento produzido se torna público”, descreve. Ele salienta o desenvolvimento pessoal proporcionado a cada um dos estudantes participantes, com a necessidade de preparar e apresentar seus trabalhos. Outro benefício indicado pelo diretor é quanto à maior proximidade entre a comunidade escolar e os projetos desenvolvidos pelos estudantes.

Protótipos e avaliações
Somente na programação dedicada à Feira Steam foram desenvolvidos cerca de 22 trabalhos, como relata a coordenadora de Projetos do Ensino Médio, professora Simone Sobiecziak. Além dela, durante o ano, estudantes puderam trabalhar o desenvolvimento dos projetos com professores, como Tatiane Marques Moresco, Marlon Miranda, Amanda Goulart, Paulo Roberto Bastos, assim como o uso dos diferentes laboratórios da UNIFEBE para o desenvolvimento dos protótipos de cada iniciativa. Elas estão descritas em sites, criados pelos próprios acadêmicos

Ela destaca a participação de mais de 60 avaliadores externos durante a programação e classifica o evento como uma oportunidade de aproximar os trabalhos desenvolvidos no Colégio UNIFEBE da comunidade. A experiência proporcionada pela atividade e sua contribuição para o desenvolvimento dos estudantes são destacadas pela professora.

“Nosso estudante precisa estar preparado para desenvolver sua oralidade, sua postura, defender seu projeto de pesquisa, com boa argumentação. Quando temos uma avaliação externa, que não conhece a pesquisa, eles precisam desenvolver todas essas habilidades e rigor científico”, indica.

Na avaliação da professora Amanda Goulart, a atividade também se refletiu na rotina de sala de aula. Ela foi uma das orientadoras de um dos projetos e salienta o papel da programação em influenciar o envolvimento dos estudantes com os diferentes temas pesquisados.
“Eles puderam enxergar os conteúdos de forma mais prática, pesquisaram, fizeram perguntas e relacionaram o que estudavam com a pesquisa. Além disso, puderam perceber como a ciência é construída por meio de testes, tentativas e revisões, e acredito que isso tornou a experiência muito enriquecedora”, relata.

Tijolos sustentáveis
Com dos desafios propostos pela atividade, o grupo da estudante da 2.ª série do ensino médio, Maria Eduarda Schwamberger, buscou inspiração em um vídeo francês sobre tijolos feitos com resíduos têxteis como matérias-primas para desenvolver sua própria versão. O protótipo incorpora o pó do desfibrado têxtil, considerado resíduo sem uso recorrente e cujo descarte é proibido, ao tijolo de solo-cimento.

“A principal dificuldade foi encontrar uma forma de inserir o pó têxtil na mistura sem comprometer a resistência e a qualidade do tijolo. Testamos diferentes tipos de pó, porcentagens de substituição e modos de preparo para alcançar um protótipo que atendesse às normas técnicas. Esse processo exigiu vários ensaios e ajustes”, relata a estudante.

Segundo ela, a possibilidade de interação com diferentes avaliadores foi positiva e permitiu aperfeiçoar o projeto, bem como redobrar a dedicação com a apresentação e preparação para a programação. Da interação com profissionais e professores, ela indica o incentivo ao desenvolvimento de novos produtos e à continuidade nos estudos e pesquisas. “A participação no Encontro de Iniciação Científica foi extremamente enriquecedora. Tivemos contato com estudantes e professores de várias áreas, o que ampliou nossa visão sobre o projeto e fortaleceu nossas habilidades de pesquisa, comunicação e trabalho em equipe”, salienta.

Fale Conosco / Assessoria de Comunicação Social:

comunicacao.assessor@unifebe.edu.br / 47 3211-7223

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