Para conectar a teoria estudada em sala de aula com o cenário prático da indústria, o curso de Engenharia Química da UNIFEBE desenvolve uma programação de visitas técnicas a empresas da região. Nos últimos meses, os acadêmicos conheceram os processos industriais e os equipamentos de análise e produção em indústrias de Brusque, Gaspar, Itajaí, Timbó e Vidal Ramos.
As visitas
Na empresa Vinagres Heinig, em Brusque, os acadêmicos puderam explorar o processo de produção de vinagres e verificar as análises realizadas para garantia de qualidade dos produtos. Já na Seara/JBS, em Gaspar, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o processo de fabricação de margarinas e maioneses, além de acompanhar o refino dos óleos vegetais, processos muito importantes na área de óleos e gorduras voltada à indústria de alimentos.
Em Itajaí, na Cervejaria Faroeste, os estudantes conheceram o processo de produção de cervejas, com ênfase nas etapas de fermentação, controle de qualidade, desenvolvimento e análise sensorial dos produtos. Em Timbó, no Laboratório de Análises Químicas e Microbiológicas da Freitag, os acadêmicos puderam verificar in loco a importância da química analítica no controle de qualidade e caracterização dos mais variados produtos. Conheceram toda a estrutura do Laboratório, que conta com equipamentos mais cotidianos, como os utilizados nas análises clássicas de química quantitativa, até os utilizados nas análises instrumentais, os quais contam com tecnologias extremamente avançadas, possibilitando resultados com altíssima precisão.
Na unidade da Votorantim Cimentos, em Vidal Ramos, os estudantes acompanharam detalhadamente o processo produtivo, desde a remoção da matéria-prima na mina até a etapa final de preparação para distribuição do produto acabado. Durante a visita, puderam observar de perto equipamentos de grande porte utilizados nos processos de combustão de partículas, transporte e separação de sólidos particulados, essenciais para garantir a qualidade e a eficiência da produção. Na visita, também foi possível destacar a importância das análises granulométricas, fundamentais para o controle do tamanho das partículas ao longo das diferentes etapas.
“Essas visitas proporcionam um aprendizado enriquecedor, permitindo que os acadêmicos de Engenharia Química observem o funcionamento real das indústrias e os seus processos, para compreenderem melhor como a teoria aprendida em disciplinas como Química Analítica, Química Orgânica, Engenharia Bioquímica e Engenharia de Alimentos se traduz em soluções práticas no ambiente de trabalho”, esclarece a professora Raquel Bonati Moraes Ibsch.
As visitas técnicas foram essenciais para melhor compreensão das disciplinas aplicadas e evidenciaram a diversidade das áreas de atuação da Engenharia Química, revela Anna Catarina Loffi. “Essa experiência não só amplia as nossas perspectivas e desperta o interesse em diferentes campos, mas também nos aproxima das inovações e exigências do mercado.
Ao conhecer novos processos e ver as suas aplicações em prática, ganhamos um diferencial como futuros engenheiros, o que nos confere mais versatilidade e uma base sólida de conhecimento para enfrentar os desafios da nossa carreira com mais confiança e preparo”.
Proporcionar essas experiências é uma das premissas do curso, acrescenta a coordenadora de Engenharia Química da UNIFEBE, professora Rafaela Bohaczuk Venturelli Knop. “O nosso curso é estruturado para oferecer uma formação sólida e prática, preparando os alunos para os desafios reais da profissão. Acreditamos que unir a teoria com a prática é essencial para formar profissionais qualificados, e as visitas técnicas são uma das ferramentas-chave nesse processo. Durante essas visitas, os nossos alunos têm a oportunidade de vivenciar o ambiente industrial, observar as tecnologias em ação e aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Esse tipo de experiência não só enriquece a compreensão técnica dos estudantes, mas também os aproxima da realidade do mercado de trabalho, permitindo que saiam da universidade com uma visão prática e abrangente da engenharia química. Acreditamos que essa abordagem é um diferencial que fortalece o nosso curso e prepara os nossos futuros engenheiros para serem agentes de inovação e transformação”, conclui a professora.
Confira algumas fotos das visitas técnicas:
