Para aprofundar os conhecimentos sobre a prática investigativa, os acadêmicos das turmas de 5ª fase do curso de Direito da UNIFEBE trocaram a sala de aula pelo laboratório de Química em uma atividade referente à prática forense. A aula prática foi realizada na disciplina de Medicina Legal, ministrada pela professora Anna Elysa, com o apoio do curso de Engenharia Química.
No laboratório, os acadêmicos conferiram práticas do cotidiano do trabalho de peritos forenses, como: revelação de impressão digital em papel utilizando a sublimação do Iodo; extração do DNA da saliva, entre outras.
Segundo a professora Anna, a área forense ganhou destaque no cenário mundial devido a variedade de séries, filmes e documentários que abordam o tema perícia criminal. A curiosidade em verificar os achados de provas e compreender o funcionamento de uma análise pericial são temáticas frequentes nas aulas de Medicina Legal.
— Unindo a teoria da disciplina com a prática investigativa, realizou-se uma aula experimental diferenciada com os alunos do curso de Direito. Por ser um momento inédito de aprendizado prático e teórico, foi possível conciliar a verificação da Antropologia Forense, através da identificação da Impressão Digital em alguns materiais, a presença de sangue em uma amostra fictícia de crime e a visualização da extração de material genético (DNA) de amostras de saliva humanas — explica.
Para o acadêmico da 5ª fase, Germano Norberto Rieg Huber, a atividade prática permitiu aprofundar os conhecimentos sobre alguns dos procedimentos estudados em sala de aula.
— Foi possível interagirmos com os instrumentos, tendo contato com o ambiente de realização de uma análise técnica de materiais variados, podendo assim, ser possível no futuro, nós, Operadores do Direito, com este conhecimento, analisar de melhor maneira um laudo técnico, o que é essencial para a argumentação num caso concreto — afirma o estudante.