Os acadêmicos da 10ª fase do curso de Direito do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE conheceram o Lar Sagrada Família na noite de terça-feira, 13 de março, durante a aula do professor e juiz da Vara Criminal de Brusque Edemar Leopoldo Schlösser, que ministra a disciplina Direito da Infância e da Adolescência.
O grupo foi recebido pela administradora do abrigo, Silvana Cestari dos Santos, pela presidente, Ingeborg Civinski (Ingrid) e pela assistente social, Dienne Karla de Souza. Tanto a administradora quanto a presidente destacaram a importância do trabalho voluntário, principalmente nos eventos do Lar, como Troco Solidário e Noite das Massas. Há também a possibilidade dos interessados realizarem o trabalho voluntário no próprio abrigo. "A pessoa pode ligar para o Lar e marcar uma entrevista. A gente conversa e vamos verificar que tipo de trabalho ela está se propondo a fazer. É possível trabalhar na área de educação, reforço escolar, brincadeira com as crianças. A gente aceita qualquer trabalho voluntário. Nós precisamos bastante deste tipo de ajuda", frisou Silvana.
Durante a visita, os estudantes conheceram as dependências do abrigo, conversaram com as oito crianças de Brusque e região que estão no local e entenderam o funcionamento e a dinâmica do Lar. De acordo com Schlösser, a visita possibilitou aos alunos o contato pessoal com as crianças e com a instituição, bem como o conhecimento em relação aos procedimentos adotados para abrigar, acompanhar e, especialmente, para o desabrigamento das crianças na medida em que elas são reintegradas no meio social e familiar. "A atividade possibilitou aos acadêmicos associarem a parte prática com a teórica", avaliou Schlösser, destacando que os estudantes também puderam conferir na prática a aplicação da nova Lei da Adoção e as mudanças que ela trouxe para o Lar.
Inaugurada em 2006 e localizada no bairro São Pedro, o Lar é referência na região e é o único em Brusque que abriga crianças em situação de risco e de vulnerabilidade e que necessitam de proteção, apoio e afeto. Elas são encaminhadas para o local pelo Poder Judiciário, que também determina o momento em que as crianças devem deixar o abrigo, seja para seguirem para a adoção ou serem deixadas aos cuidados de um familiar.
Mais informações sobre o abrigo podem ser obtidas pelo telefone (47) 3396-0230.
Texto e foto: Suelen Cerbaro
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social