Acadêmicos da 1ª, 5ª e 9ª fase do curso de Engenharia Civil da UNIFEBE realizaram uma visita técnica a nova ponte do centro de Brusque, que ligará a Rodovia Antônio Heil à rua João Bauer. A visita foi referente às disciplinas de infraestrutura territorial urbana e regional e Desenho Técnico, com o professor Anderson Buss. Os professores Rafael Lopes de Lima, Francisco Odisi e Vivian Siffert Wildner, coordenadora do curso, também participaram da visita.
Os alunos conheceram os projetos e as soluções de engenharia adotadas para a construção daquela que será considerada a maior ponte de Brusque em extensão quando inaugurada. Eles puderam acompanhar de perto os detalhes construtivos antes da concretagem de parte da ponte e tiraram dúvidas com o engenheiro Jair Eduardo Gasques da Empresa Itaúba Incorporações e Construções Ltda., de Curitiba (PR), vencedora do processo licitatório, e responsável pela execução da obra, que os acompanhou na visita.
“O engenheiro detalhou as dimensões das vigas longarinas e transversinas, além de quantitativo de aço e concreto utilizados. Os estudantes também receberam uma explicação sobre técnicas construtivas, como a colocação (com auxílio de guindastes) e o sistema de protensão das vigas, que consiste em tensionar o aço dentro da viga para conseguir alcançar maiores vãos”, relata o professor Anderson.
A visita também proporcionou que os acadêmicos descobrissem a dinâmica de trabalho na obra, que tem dimensão de 121,05 x 17,50m e área de 2.126, 25m². A professora Vivian destaca a importância das visitas técnicas na trajetória dos estudantes. “É por meio dessas visitas que os alunos podem ver na prática a aplicação dos conteúdos apreendidos em sala de aula. Além disso, eles puderam trocar experiências com o engenheiro responsável pela obra, tirar dúvidas da execução e conhecer detalhes da estrutura. Visitar a construção da nova ponte do centro de Brusque foi uma oportunidade única e fará a diferença na formação dos acadêmicos, que serão futuros engenheiros”, garante a coordenadora.
De acordo com o acadêmico Matteus de Amaral Florêncio, estar em uma obra desse porte foi uma experiência valiosa. “Foi um momento que serviu para vivenciarmos a realidade da profissão e termos contato com um profissional da área. Pudemos perceber conceitos que são estudados na universidade sendo aplicados na obra”, elogia.