Soluções voltadas para melhorias no tingimento, solidez, peeling e tratamento de efluentes no setor têxtil estiveram no foco de trabalhos desenvolvidos por acadêmicos de Engenharia Química da UNIFEBE ao longo do ano de 2024. As propostas foram apresentadas durante o evento, no Bloco C da instituição, e fizeram parte das atividades de Curricularização da Extensão.
O acadêmico Mateus Eduardo Janner afirma que as atividades desenvolvidas no período foram oportunidades para o seu desenvolvimento pessoal. Ele salienta a possibilidade de integração entre teoria e prática, mantendo o foco em demandas práticas de empresas da região.
“Esta edição se destacou pelo seu grande valor. Trabalhar com a indústria têxtil já é uma realidade para muitos alunos do curso, e a oportunidade de assessorar e conhecer de perto todos os processos de uma empresa que abriu suas portas aos estudantes, aliado ao apoio constante dos professores, enriqueceu significativamente a formação dos futuros engenheiros químicos”, avalia Mateus.
Na avaliação da coordenadora do curso de Engenharia Química, professora Rafaela Bohaczuk Venturelli Knop, a experiência prática tem importante papel para os futuros profissionais conseguirem ter uma compreensão mais clara sobre o papel da aplicação de conhecimentos para a contribuição com o desenvolvimento sustentável do setor. Ela destaca a importância da sinergia entre academia e indústria para o melhor preparo dos futuros engenheiros, capazes de atender às demandas de mercado e desenvolvimento de tecnologias.
“Esta colaboração não só fortalece os laços entre a universidade e a indústria local, mas também proporciona aos estudantes uma oportunidade ímpar de vivenciarem, na prática, os desafios e processos reais do mercado de trabalho, como o tingimento, a avaliação de solidez, o peeling dos tecidos e o tratamento de efluentes têxteis”, descreve a coordenadora.
Tecnologia e infraestrutura
Para o professor Enéias Maffezzolli, as atividades permitem o complemento do processo de aprendizagem dos acadêmicos. Ele destaca o papel do ambiente disponível na UNIFEBE no desenvolvimento de alternativas para as atividades do setor industrial.
“A infraestrutura da UNIFEBE, como os laboratórios de química e de informática, serviu de apoio e foram de grande relevância para o sucesso dos resultados obtidos pelos acadêmicos. Na etapa final, as equipes apresentaram os trabalhos desenvolvidos com sugestões de melhorias de processo”, afirma.