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20 de julho de 2022
por: Celio Bruns Junior
Celio Bruns Junior

Acadêmicos de Letras – Inglês desenvolvem oficinas pedagógicas a professores de escola de Brusque

Atividades possibilitarão que docentes utilizem novos recursos ao lecionar para alunos com deficiência

Oferecer oficinas aos professores de Língua Inglesa do ensino fundamental da Escola de Educação Básica Santa Terezinha, apresentando o lúdico como recurso pedagógico no ensino do inglês para alunos com deficiência foi o objetivo da Curricularização da Extensão do curso de Letras – Inglês da UNIFEBE neste semestre. Com o tema Inclusão, os acadêmicos da segunda fase do curso desenvolveram o projeto “Direito à Educação: Perspectiva inclusiva: para todos e para cada aluno”.

As atividades foram aplicadas tanto para professores, que lecionam para alunos com deficiência, quanto para os próprios alunos, que vieram acompanhados de seus professores. Já no período noturno, as dinâmicas foram realizadas para os alunos do ensino médio. De acordo com a professora Rosana Paza, coordenadora do curso, o uso de atividades lúdicas, por meio de jogos, desafia o intelecto dos alunos na busca pelo conhecimento da língua estrangeira. “É um método que facilita a aprendizagem, colabora para uma boa saúde mental e contribui com processos de socialização, comunicação e expressão, pois desperta a curiosidade, e consequentemente, promove a construção do conhecimento”, salienta.

Para o acadêmico João Victor Souza Martins, o projeto de Curricularização da Extensão sempre é um momento muito importante do semestre, visto que por meio da prática docente nos cursos de licenciatura, os estudantes podem vivenciar com êxito o trabalho do professor em sala de aula. “Foi um momento muito prazeroso, pois além da troca de experiências com outros professores, pudemos aplicar as atividades com os alunos. Na qualidade de professor, já atuando na rede estadual, eu não havia vivenciado alguma experiência parecida anteriormente. Esse projeto foi único e enriquecedor e a UNIFEBE vem nos preparando desde o início para o que, futuramente, iremos enfrentar no dia a dia”, elogia João Victor.

A acadêmica Gianina Edelweiss Gianini afirma que a atividade confirmou que o trabalho do professor não se resume à sala de aula. “Pudemos ver, na prática, como é importante e necessário o investimento de tempo e dinheiro para preparar recursos e estar sempre buscando novas e mais eficazes formas de envolver e estimular os alunos. No caso de estudantes com alguma deficiência, esse investimento é imprescindível! Fiquei encantada ao ver como eles se envolvem e se divertem aprendendo, mesmo com os recursos mais simples como jogos da memória, cards, jogos de dominó etc. Foi uma experiência repleta de ensinamentos”, conclui.

Professora da Escola Santa Terezinha, Diana Morandi relata que as atividades foram produtivas tanto para docentes, como para os alunos. “As dinâmicas foram práticas e lúdicas e despertaram o interesse nos alunos pela Língua Ingles, quebrando o estigma de que é difícil ensinar outra língua para um aluno especial”, opina a professora.

Curricularização da Extensão

Constituída por meio da Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, pelo Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Superior, o documento que estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE 2014- 2024.

Conforme a resolução, a Extensão deve se integrar à matriz curricular dos cursos e promover a interação entre as instituições de ensino e a sociedade, por meio da troca de conhecimentos, cultura e diálogo. As atividades devem compor, no mínimo, 10% do total da carga horária curricular. Essa determinação começou a ser implantada pela UNIFEBE no primeiro semestre de 2020, com as primeiras fases de todos os cursos de Graduação. Neste semestre, estudantes da 1ª, 3ª e 5ª fase participaram das intervenções.

A pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da UNIFEBE, professora Edinéia Pereira da Silva, elucida que a Curricularização da Extensão integra a formação acadêmica dos estudantes e promove intervenções que estimulam a construção e o desenvolvimento do aluno como cidadão.

Os projetos, programas, cursos, oficinas, eventos e até prestação de serviços, desenvolvidos na Curricularização da Extensão articulam ensino, pesquisa e extensão de modo interdisciplinar, político educacional, cultural, científico e tecnológico. “As atividades desenvolvidas são relacionadas à formação universitária do estudante, que desenvolve trabalhos que contribuem com a comunidade e promove um diálogo construtivo e transformador entre a universidade e a sociedade”, ressalta a professora Edinéia.

Fale Conosco / Assessoria de Comunicação Social:

comunicacao.assessor@unifebe.edu.br / 47 3211-7223

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