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27 de junho de 2013

UNIFEBE paralisa atividades em 1º de julho

         

O Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE, diante da manifestação nacional que ocorrerá em 1º de julho, informa que a instituição não terá expediente de trabalho com os funcionários e aula para os acadêmicos neste dia.

A instituição espera que as mobilizações ocorram de forma pacífica em todo o país.

 

Publicado por: Assessoria de Comunicação

 

Acadêmicos, funcionários e professores participam de manifesto por um Brasil melhor

Ao percorrer a Avenida Cônsul Carlos Renaux, por volta das 10h, a agitação era comum para uma manhã de sábado. Um pouco mais perto do local marcado para o início do protesto, em frente ao banco HSBC, uma jovem com a pergunta "o que você tem a ver com a corrupção?" estampada no peito de uma camiseta preta denunciava: aquele 22 de junho de 2013, não passaria em branco.


Depois de atravessada a Ponte Estaiada uma comerciante gritou para a colega no outro lado da rua "será que vem mesmo cinco mil pessoas?". O "não sei" que ecoou como resposta, em alguns minutos deixou de existir. Os manifestantes começaram a chegar de todos os lados, e, aos poucos, eram muitos. Seis mil, estimou a Polícia Militar. O “gigante” havia acordado também em Brusque.


Membros do Diretório Central dos Estudantes – DCE do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE chegaram cedo. Ajudaram a organizar o protesto com cartazes, megafones, tinta verde e amarela para pintar o rosto. Quando os policiais fecharam a rua, a multidão preencheu o espaço dos carros e iniciou o caminho que levou até à Praça Sesquicentenária, em frente à prefeitura e à câmara de vereadores. O grito por uma reforma política no país ganhava ainda mais força, pois assim como os moradores de centenas de cidades Brasil afora, o povo de Brusque e de cidades vizinhas, como Nova Trento e Guabiruba, resolveu demonstrar suas insatisfações e foi para a rua também.


Primeiro, cantaram o orgulho de ser brasileiros. Depois, fizeram silêncio e entoaram o hino nacional, sentados sobre a principal ponte da cidade, em memória do manifestante morto no estado de São Paulo. As palavras ditas em coro chamavam mais gente para a rua, diziam que um professor vale mais do que o Neymar, e que, se a roubalheira não tiver um fim é o Brasil quem vai parar.


Além das frases cantadas, as mensagens escritas em cartazes e faixas diziam o que cada um fazia ali. O fim da corrupção, a necessidade de investimentos em saúde e educação, os gastos excessivos com a copa do mundo, a preconceituosa cura gay e o conteúdo das PECs 33 e 37 foram exaustivamente lembrados. Mas também teve quem manifestasse sua contrariedade a assuntos mais próximos, como a instalação da casa de passagem no centro da cidade e a ineficiência do transporte público local.


Ao deixarem a Cônsul Carlos Renaux os manifestantes subiram a ladeira e muitos fizeram silêncio ao passar pelo Hospital Evangélico. Após a chegada de todos em frente aos prédios do Executivo e Legislativo repetiram palavras de protesto e cantaram o hino a uma só voz. Em seguida, tomaram o gramado em frente à prefeitura.


A manifestação, que contou com pessoas de todas as idades, durou quase três horas e foi pacífica. “Este é um momento histórico. Cada um de nós deve refletir de que forma pode melhorar sua atuação individual e coletiva. Vamos reprogramar esse país e recolocá-lo em um caminho viável economicamente, com justiça, equilíbrio e educação, que é a saída para este país”, disse o reitor Günther Lother Pertschy. Além dele, acadêmicos, professores e funcionários também participaram do protesto.


O manifesto terminou com música na Praça Sesquicentenário, antes de um pequeno grupo se posicionar em frente à Praça Barão de Schneeburg interrompendo o trânsito por mais alguns minutos.


Uma nova manifestação já foi marcada para quarta-feira, 26 de junho. O “gigante” não deve voltar a dormir tão cedo.

Texto: Thayse Helena Machado
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social


 

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