As tecnologias assistivas são ferramentas que auxiliam a inclusão e autonomia das pessoas com deficiência nas mais diversas atividades cotidianas. Com o intuito de apresentar os impactos das tecnologias assistivas, o curso de Pedagogia da UNIFEBE promoveu no componente curricular de Educação Especial, ministrado pela professora Ana Paula Siqueira, uma aula prática com foco na construção e elaboração de um protótipo.
Sob a orientação do professor Julio Cesar Frantz, as acadêmicas da 8.ª fase do curso construíram uma bengala assistiva para cegos, equipada com sensor, que emite um apito ao detectar obstáculos. A atividade foi realizada na Incubadora Orla e as alunas participaram de todas as etapas da criação do protótipo, desde a montagem do circuito com a plataforma Arduino, configuração dos sensores de proximidade, integração do sistema de aviso sonoro, até a montagem final da bengala.
Participar da atividade de montagem de bengalas com dispositivo auditivo para cegos possibilitou um aprendizado sobre o funcionamento e a aplicação prática da tecnologia assistiva, mas também sobre a importância de buscar soluções que realmente atendam às necessidades das pessoas com deficiência, avalia a acadêmica Bruna Correa da Silva.
“Como estudante de Pedagogia, essa vivência foi ainda mais significativa, por reforçar a relevância da inclusão no contexto educacional. Para minha formação profissional, considero essa atividade indispensável, já que fortaleceu o meu senso de responsabilidade social e ampliou a minha compreensão sobre práticas pedagógicas que promovam acessibilidade e equidade. Foi uma oportunidade de aliar teoria e prática de maneira significativa, contribuindo para que eu me torne uma educadora mais bem preparada e comprometida com a inclusão”, destaca Bruna.
O componente curricular de Educação Especial e Inclusiva tem possibilitado estudos fundamentais à prática educativa dos futuros pedagogos, acrescenta a coordenadora do curso, professora Eliane Kormann. “A atividade aliou a teoria com a prática, trazendo a tecnologia, elemento fundamental no processo educativo dos dias atuais. Assim, a produção de bengalas com o uso de tecnologia assistiva foi uma experiência enriquecedora para os acadêmicos, desafiando-os a pensar na inclusão de maneira concreta, criando soluções que atendam às reais necessidades das pessoas com deficiência visual. Foi uma prática essencial para a formação dos futuros educadores, ampliando a visão sobre o papel da tecnologia na promoção da acessibilidade e da equidade na educação”, conclui a coordenadora.
Confira algumas fotos da atividade: