“A minha contribuição foi, a partir disso, medindo também a umidade, dimensionar o impacto no consumo de energia decorrente da inclusão de carga térmica (recipiente de alumínio com 5 litros de água a 60 ºC) e abertura de porta, uma vez a cada 10 minutos, no período de 1h para cada teste”, detalha Isabela. Ao todo, foram quatro experimentos, com variáveis diferentes a cada tentativa.
Os experimentos de Isabela permitiram que a egressa identificasse os impactos na eficiência do sistema, como o aumento médio de 6,7%, com a inclusão da carga térmica no equipamento. Para as aberturas, o consumo adicional verificado foi de 3,67%. Já, com relação à umidade, elas introduziram uma média anual de 56,18 quilogramas de água no ambiente refrigerado.
Na avaliação da egressa, a pesquisa também contribuiu para ampliar o conhecimento de uma área que ainda carece de estudos mais aprofundados, assim como para o desenvolvimento pessoal. Segundo ela, foi com o trabalho que ela conseguiu iniciar sua atuação profissional no setor.
Conhecimento ampliado
A possibilidade de ter sua pesquisa publicada em um periódico internacional foi motivo de surpresa e alegria para Isabela. De acordo com ela, além de um tema com espaço para novas pesquisas, o trabalho conseguiu reunir o fator de eficiência energética, preocupação recorrente com os novos sistemas de refrigeração.