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03 de setembro de 2025
por: Marcelo Gouvêa
Marcelo Gouvêa

Em estímulo à boa convivência escolar e promoção do respeito, acadêmicos da UNIFEBE desenvolvem quadrinhos

Histórias focarão o contexto de uma escola de Brusque e abordarão como lidar com temas sensíveis como o bullying, o racismo e a xenofobia

Quadrinhos escritos e desenvolvidos por acadêmicos do curso de Publicidade e Propaganda da UNIFEBE abordarão temas considerados sensíveis no contexto escolar, para promover a reflexão, debate e conscientização acerca do bullying, racismo, xenofobia e da necessidade de respeito. Para as produções, voltadas para as turmas do Ensino Médio, os acadêmicos terão como base o ambiente da Escola de Educação Básica Santa Terezinha, parceira desta edição da iniciativa.

Ainda, antes das produções, previstas para ocorrer em outubro, uma série de encontros colaborou com o desenvolvimento técnico dos acadêmicos e aproximou-os do contexto escolar. Além de um momento de interação com a diretora da escola, Márcia Maria Caetano, e estudo sobre o tema, os participantes puderam conhecer a linguagem em quadrinhos e a experiência de 18 anos de atuação como artista visual de José Antônio Siqueira, o Juba.
Os preparativos ainda contaram com palestra voltada para o uso da história em quadrinhos para uma educação antirracista, ministrada pelo pesquisador Wil Filho, e oficinas de Criatividade, com Izabel Reis, Oli Rodrigues e Arhur Bastian; Design e Layout, com o professor Jan Braun; e Geração de Ideias, que contaram, além dele, com Pedro Bughay Aceti, Denise Maria Sapelli e Roberta Del-Vecchio.

O coordenador dos cursos de Publicidade e Propaganda e Design Gráfico, professor Thiago dos Santos, ressalta a complexidade envolvida no desafio e sua contribuição na formação dos acadêmicos. Segundo ele, com as diferentes habilidades envolvidas no processo de produção, os acadêmicos terão a possibilidade de explorar diferentes aspectos do processo produtivo.

“Do ponto de vista do desenvolvimento acadêmico, a experiência é extremamente rica. Os acadêmicos precisaram transitar por diferentes habilidades: desde a pesquisa e a compreensão profunda do tema até a tradução desse conteúdo em linguagem gráfica e textual adequada ao público escolar”, descreve. “Os principais desafios passam justamente por: equilibrar técnica, estética e linguagem para manter a seriedade dos temas, sem prescindir da atratividade e da proximidade que os quadrinhos podem oferecer.”.

Narrativa em quadrinhos

Na 2.ª fase do curso, Larini Tomasoni indica que um dos maiores desafios da atividade está em equilibrar o desenvolvimento técnico com a necessidade de tratar sobre temas sensíveis para o público a que o material se destina. “O formato dos quadrinhos pede clareza e leveza, mas sem perder a seriedade que alguns assuntos exigem. Isso demanda trabalho em equipe, empatia e bastante cuidado, para que a mensagem seja transmitida de forma acessível, respeitosa e eficaz”, afirma.

Apesar de não ter a experiência de atender a uma demanda real, como a da atividade atual, Larini já havia desenvolvido atividades experimentais no formato de quadrinhos durante o ensino médio. A moradora de Nova Trento acredita que o formato vai exigir comprometimento das equipes e contribuir com o desenvolvimento dela e dos colegas.

“Além de estimular a criatividade, essa atividade exige sensibilidade na escolha da abordagem e responsabilidade em relação ao público. É uma oportunidade de aplicar na prática o que estamos aprendendo, entendendo melhor como a comunicação pode impactar pessoas e instituições, algo essencial para a futura atuação profissional”, projeta.

A atividade, como relata a professora Roberta Del-Vechio, representa um contexto pessoalmente especial, para além dos temas abordados e resultados proporcionados com a atividade. No ano em que completa 25 anos como pesquisadora da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, a professora, responsável por essa edição da Curricularização da Extensão, reencontra as narrativas em quadrinhos, tipo de mídia explorado por ela como tema de pesquisa ao longo dos anos.

“Foi na Intercom que tive contato com os quadrinhos como estratégia comunicativa, como potencialidade comunicativa”, relembra. Segundo a professora, ao trabalhar os temas escolhidos nesse formato, é possível trabalhar diferentes conhecimentos desenvolvidos ao longo do curso, que desenvolvem as habilidades e competências necessárias para abordar o tema. Ela exemplifica com o desenvolvimento de personas, uso de redação publicitária e tecnologias com suporte de Inteligência Artificial para colaborar na elaboração dos quadrinhos.

De acordo com a professora Roberta, o trabalho ocorre em um momento de retomada dos materiais gráficos, em sua versão física, demonstrando uma mudança de comportamento social. “Queremos tocar, cheirar, folhear. Então, isso também vem num contexto de retomada do material físico como um material importante para as marcas e socialmente. No nosso caso, também. Ele vai conseguir circular, os estudantes vão aprender a contar histórias num formato diferente, que não é nosso formato usual, publicitário. Está sendo um desafio muito grande, e estamos muito felizes com o projeto”, descreve.

Fale Conosco / Assessoria de Comunicação Social:

comunicacao.assessor@unifebe.edu.br / 47 3211-7223

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