Na terça-feira, 27 de março, o Fórum Microregional de Combate à Violência de Brusque, Botuverá e Guabiruba promove a palestra “História das Mulheres e suas Lutas”, com a professora de Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina, Clair Castilho. No mesmo dia, o Fórum elege sua diretoria. O evento inicia às 19 horas no Cento Evangélico, localizado na rua Pastor Sandrescky, n°25 (ao lado Colégio Cônsul Carlos Renaux, Centro de Brusque). A atividade faz parte da programação do Dia da Mulher, que tem o tema “A História das Mulheres e suas Lutas”, realizado pela prefeitura de Brusque e que conta com o apoio do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE e demais instituições da cidade.
De acordo com a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Heloisa Maria Wichern Zunino, a participação da UNIFEBE no Fórum destaca seu papel enquanto instituição de ensino superior e atende o que preconiza sua missão institucional de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. “Por sermos uma instituição de ensino superior comunitária, entendemos que é preciso estar à frente de discussões desta natureza. Aqui discutimos o conhecimento científico e temos que fazer a interlocução com o saber comum. Somos um centro multiplicador e aqui se concentra uma população expressiva de mulheres acadêmicas, professoras e funcionárias”, destaca.
Conforme a representante do Fórum Microregional de Combate à Violência de Brusque, Botuverá e Guabiruba, Gisele Silva, das notificações compulsórias de violência em Brusque, 75% correspondem às mulheres. “Diante deste contexto, fomentou-se na região este Fórum, que tem por missão desenvolver processos e espaços participativos, possibilitando o acesso à informação e conhecimento em prol da prevenção, enfrentamento da violência e promoção da cultura da paz”, enfatiza.
Ela também convida todas as pessoas a integrarem o Fórum. “Este espaço é aberto a todos os indivíduos que possuem interesse em discutir e planejar as ações de enfrentamento à violência e poderá solicitar inclusão a este movimento”, pontua. “O fenômeno da violência doméstica e sexual praticado contra mulheres constitui uma das principais formas de violação dos seus direitos humanos, atingindo-as em seus direitos à vida, à saúde e à integridade física. A violência contra a mulher em todas as suas formas (psicológica, física, moral, patrimonial, sexual, tráfico de mulheres) é um fenômeno que atinge mulheres de diferentes classes sociais, origens, regiões, estados civis, escolaridade ou raças”, complementa.
Texto: Suelen Cerbaro
Publicado por: Assessoria de Comunicação Social